{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2016/02/23/ban-ki-moon-no-burundi-para-apelar-ao-dialogo-politico" }, "headline": "Ban Ki-moon: Presidente do Burundi aceita dialogar com a oposi\u00e7\u00e3o", "description": "O presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, declarou esta ter\u00e7a-feira estar dispon\u00edvel para dialogar com a oposi\u00e7\u00e3o, disse em Bujumbura,a capital do", "articleBody": "O presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, declarou esta ter\u00e7a-feira estar dispon\u00edvel para dialogar com a oposi\u00e7\u00e3o, disse em Bujumbura,a capital do pa\u00eds, o secret\u00e1rio geral das Na\u00e7\u00f5es Unidas. Ban Ki-moon encontrou-se em Bujumbura com os representantes dos partidos da oposi\u00e7\u00e3o e com o chefe de Estado, apostado em convencer Nkurunziza a iniciar conversa\u00e7\u00f5es com a oposi\u00e7\u00e3o para p\u00f4r fim \u00e0 crise pol\u00edtica que paralisa o Burundi desde abril de 2015. De acordo com uma fonte diplom\u00e1tica, um dos assuntos que Ban Ki-moon quer abordar com o chefe de Estado burund\u00eas, s\u00e3o as viola\u00e7\u00f5es maci\u00e7as dos direitos humanos registadas desde o in\u00edcio dos conflitos. A juventude do CNDD-FDD, o partido no poder, os chamados Imbonerakure, s\u00e3o acusados pela oposi\u00e7\u00e3o e pelas organiza\u00e7\u00f5es de defesa dos direitos humanos de viol\u00eancias contra os advers\u00e1rios pol\u00edticos. Ban Ki-moon arrived in Burundi on Monday to of efforts to resolve political crisis https://t.co/wrnzpzeu7K pic.twitter.com/djp9eRSCSe\u2014 United Nations (@UN) 23 F\u00e9vrier 2016 A elei\u00e7\u00e3o de Pierre Nkurunziza para um terceiro mandato violou a constitui\u00e7\u00e3o e mergulhou o Burundi na instabilidade. A oposi\u00e7\u00e3o, a sociedade civil e uma parte do seu campo pol\u00edtico consideram que este terceiro mandato constitui um abuso de poder, contr\u00e1rio \u00e0 constitui\u00e7\u00e3o e ao acordo de Arusha, que p\u00f4s fim \u00e0 guerra civil (1993-2006) entre o ex\u00e9rcito ent\u00e3o dominado pela minoria tutsi e os rebeldes hutu. A Uni\u00e3o Africana (UA) anunciou no dia 19 de dezembro o envio de uma Miss\u00e3o africana de preven\u00e7\u00e3o e prote\u00e7\u00e3o para o Burundi, composta de cinco mil soldados, por seis meses, para travar o ciclo de viol\u00eancias. O governo burund\u00eas rejeitou por\u00e9m a miss\u00e3o da UA e informou que a consideraria uma \u201cfor\u00e7a de invas\u00e3o e ocupa\u00e7\u00e3o\u201d. A oposi\u00e7\u00e3o burundesa alerta para o perigo eminente de uma guerra civil, caso o presidente ignore os apelos ao di\u00e1logo. Ban Ki-moon encontrou-se com os dirigentes dos partidos da oposi\u00e7\u00e3o, o Frente para a democracia no Burundi (Frodebu) e a Uni\u00e3o para o progresso nacional (Uprona), com o l\u00edder do CNDD-FDD e com Agathon Rwasa, o dirigente das For\u00e7as nacionais de liberta\u00e7\u00e3o (FNL), que \u00e9 vice-presidente da Assembleia nacional. Poucas horas antes da chegada de Ban Ki-Moon a Bujumbura, pelo menos duas pessoas foram mortas num atentado terrorista. Na noite de segunda para ter\u00e7a-feira v\u00e1rias granadas foram detonadas provocando pelo menos uma dezena de feridos, de acordo com as autoridades. Depois desta visita de 24 horas ao Burundi, o secret\u00e1rio geral das Na\u00e7\u00f5es Unidas far\u00e1 uma breve escala no leste da Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo, segunda etapa de um p\u00e9riplo africano que o levar\u00e1 tamb\u00e9m ao Sud\u00e3o do Sul. Na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo, Ban Ki-moon estar\u00e1 algumas horas em Nord-Kivu, Kitchanga, onde se situam v\u00e1rios campos de deslocados que as autoridades amea\u00e7am encerrar. O sul-coreano tem agendados v\u00e1rios encontros no aeroporto de Goma com membros da sociedade civil.", "dateCreated": "2016-02-23T10:35:59+01:00", "dateModified": "2016-02-23T10:35:59+01:00", "datePublished": "2016-02-23T10:35:59+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F325079%2F1440x810_325079.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, declarou esta ter\u00e7a-feira estar dispon\u00edvel para dialogar com a oposi\u00e7\u00e3o, disse em Bujumbura,a capital do", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F325079%2F432x243_325079.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Pereira", "givenName": "Nelson", "name": "Nelson Pereira", "url": "/perfis/706", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Ban Ki-moon: Presidente do Burundi aceita dialogar com a oposição

Ban Ki-moon: Presidente do Burundi aceita dialogar com a oposição
Direitos de autor 
De Nelson Pereira
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, declarou esta terça-feira estar disponível para dialogar com a oposição, disse em Bujumbura,a capital do

PUBLICIDADE

O presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, declarou esta terça-feira estar disponível para dialogar com a oposição, disse em Bujumbura,a capital do país, o secretário geral das Nações Unidas.

Ban Ki-moon encontrou-se em Bujumbura com os representantes dos partidos da oposição e com o chefe de Estado, apostado em convencer Nkurunziza a iniciar conversações com a oposição para pôr fim à crise política que paralisa o Burundi desde abril de 2015.

De acordo com uma fonte diplomática, um dos assuntos que Ban Ki-moon quer abordar com o chefe de Estado burundês, são as violações maciças dos direitos humanos registadas desde o início dos conflitos. A juventude do CNDD-FDD, o partido no poder, os chamados Imbonerakure, são acusados pela oposição e pelas organizações de defesa dos direitos humanos de violências contra os adversários políticos.

Ban Ki-moon arrived in Burundi on Monday to of efforts to resolve political crisis https://t.co/wrnzpzeu7Kpic.twitter.com/djp9eRSCSe

— United Nations (@UN) 23 Février 2016

A eleição de Pierre Nkurunziza para um terceiro mandato violou a constituição e mergulhou o Burundi na instabilidade. A oposição, a sociedade civil e uma parte do seu campo político consideram que este terceiro mandato constitui um abuso de poder, contrário à constituição e ao acordo de Arusha, que pôs fim à guerra civil (1993-2006) entre o exército então dominado pela minoria tutsi e os rebeldes hutu.

A União Africana (UA) anunciou no dia 19 de dezembro o envio de uma Missão africana de prevenção e proteção para o Burundi, composta de cinco mil soldados, por seis meses, para travar o ciclo de violências. O governo burundês rejeitou porém a missão da UA e informou que a consideraria uma “força de invasão e ocupação”.

A oposição burundesa alerta para o perigo eminente de uma guerra civil, caso o presidente ignore os apelos ao diálogo.

Ban Ki-moon encontrou-se com os dirigentes dos partidos da oposição, o Frente para a democracia no Burundi (Frodebu) e a União para o progresso nacional (Uprona), com o líder do CNDD-FDD e com Agathon Rwasa, o dirigente das Forças nacionais de libertação (FNL), que é vice-presidente da Assembleia nacional.

Poucas horas antes da chegada de Ban Ki-Moon a Bujumbura, pelo menos duas pessoas foram mortas num atentado terrorista. Na noite de segunda para terça-feira várias granadas foram detonadas provocando pelo menos uma dezena de feridos, de acordo com as autoridades.

Depois desta visita de 24 horas ao Burundi, o secretário geral das Nações Unidas fará uma breve escala no leste da República Democrática do Congo, segunda etapa de um périplo africano que o levará também ao Sudão do Sul. Na República Democrática do Congo, Ban Ki-moon estará algumas horas em Nord-Kivu, Kitchanga, onde se situam vários campos de deslocados que as autoridades ameaçam encerrar. O sul-coreano tem agendados vários encontros no aeroporto de Goma com membros da sociedade civil.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Presidente do Burundi afirma que o Ruanda planeia incitar à guerra no seu país

Incêndio em prisão do Burundi provoca 38 mortes

ACNUR pede investigação sobre morte de refugiados burundeses