{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2016/01/15/naces-unidas-denuncia-crimes-comentidos-pelas-forcas-de-seguranca-burundi" }, "headline": "Na\u00e7\u00f5es Unidas denuncia crimes comentidos pelas for\u00e7as de seguran\u00e7a Burundi", "description": "As for\u00e7as de seguran\u00e7a do Burundi praticaram viola\u00e7\u00f5es em grupo enquanto faziam buscas nas casas de l\u00edderes da oposi\u00e7\u00e3o suspeitos. A den\u00fancia \u00e9 feita", "articleBody": "As for\u00e7as de seguran\u00e7a do Burundi praticaram viola\u00e7\u00f5es em grupo enquanto faziam buscas nas casas de l\u00edderes da oposi\u00e7\u00e3o suspeitos. A den\u00fancia \u00e9 feita pelas Na\u00e7\u00f5es Unidas, que garante ter provas das acusa\u00e7\u00f5es.Num relat\u00f3rio divulgado esta sexta-feira, explicam que os agentes separaram as mulheres e as violaram. H\u00e1, at\u00e9 ao momento, 13 casos de viol\u00eancia sexual. Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado das Na\u00e7\u00f5es Unidas para os Direitos Humanos, explica que\u201ca ideia de que estes casos podem ter uma dimens\u00e3o \u00e9tnica ganha for\u00e7a: uma das mulheres que foi v\u00edtima de abusos sexuais disse que o violador afirmou que estava a pagar o pre\u00e7o de se Tutsi. Outra testemunha garantiu que os Tutsis foram sistematicamente mortos, enquanto os Hutus foram poupados. E no bairro de Muramvya, em Bujumbura, de acordo com v\u00e1rias testemunhas, a decis\u00e3o de prender pessoas era tomada com base na \u00e9tnia\u201d. A ONU diz que as for\u00e7as de seguran\u00e7a ter\u00e3o ainda sequestrado, torturado e matado dezenas de homens jovens. Al\u00e9m disso, est\u00e3o a ser investigadas nove valas comuns encontradas em Bujumbura e em redor da capital. Violations des droits de l\u2019homme au #Burundi: de nvlles tendances \u00e9mergent \u2013 viols, disparitions forc\u00e9es, tortures https://t.co/MFXezGhV7b\u2014 UN Human Rights (@UNrightswire) 15 janeiro 2016 Nos \u00faltimos meses, a viol\u00eancia no Burundi j\u00e1 fez mais de 400 mortos e 200 mil pessoas abandonaram o pa\u00eds. A situa\u00e7\u00e3o agravou-se depois do presidente Pierre Nkurunziza ter anunciado que se vai candidatar a um terceiro mandato, o que obrigava a mudar a Constitui\u00e7\u00e3o.", "dateCreated": "2016-01-15T21:28:08+01:00", "dateModified": "2016-01-15T21:28:08+01:00", "datePublished": "2016-01-15T21:28:08+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F321387%2F1440x810_321387.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "As for\u00e7as de seguran\u00e7a do Burundi praticaram viola\u00e7\u00f5es em grupo enquanto faziam buscas nas casas de l\u00edderes da oposi\u00e7\u00e3o suspeitos. A den\u00fancia \u00e9 feita", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F321387%2F432x243_321387.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Nações Unidas denuncia crimes comentidos pelas forças de segurança Burundi

Nações Unidas denuncia crimes comentidos pelas forças de segurança Burundi
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

As forças de segurança do Burundi praticaram violações em grupo enquanto faziam buscas nas casas de líderes da oposição suspeitos. A denúncia é feita

PUBLICIDADE

As forças de segurança do Burundi praticaram violações em grupo enquanto faziam buscas nas casas de líderes da oposição suspeitos. A denúncia é feita pelas Nações Unidas, que garante ter provas das acusações.
Num relatório divulgado esta sexta-feira, explicam que os agentes separaram as mulheres e as violaram. Há, até ao momento, 13 casos de violência sexual.

Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, explica que
“a ideia de que estes casos podem ter uma dimensão étnica ganha força: uma das mulheres que foi vítima de abusos sexuais disse que o violador afirmou que estava a pagar o preço de se Tutsi. Outra testemunha garantiu que os Tutsis foram sistematicamente mortos, enquanto os Hutus foram poupados. E no bairro de Muramvya, em Bujumbura, de acordo com várias testemunhas, a decisão de prender pessoas era tomada com base na étnia”.

A ONU diz que as forças de segurança terão ainda sequestrado, torturado e matado dezenas de homens jovens. Além disso, estão a ser investigadas nove valas comuns encontradas em Bujumbura e em redor da capital.

Violations des droits de l’homme au #Burundi: de nvlles tendances émergent – viols, disparitions forcées, tortures https://t.co/MFXezGhV7b

— UN Human Rights (@UNrightswire) 15 janeiro 2016

Nos últimos meses, a violência no Burundi já fez mais de 400 mortos e 200 mil pessoas abandonaram o país.

A situação agravou-se depois do presidente Pierre Nkurunziza ter anunciado que se vai candidatar a um terceiro mandato, o que obrigava a mudar a Constituição.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Quatro mortos depois de centenas de palestinianos esfomeados invadirem armazém da ONU

Militares israelitas pretendem ocupar 75% da Faixa de Gaza no prazo de dois meses, segundo a imprensa local

Falta de financiamento ameaça iniciativas de paz lideradas por mulheres, alerta a ONU