{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2014/11/26/ferguson-obama-critica-violencia-mas-compreende-a-frustracao-das-pessoas" }, "headline": "Ferguson: Obama critica viol\u00eancia mas compreende a \u0022frustra\u00e7\u00e3o\u0022 das pessoas", "description": "Ferguson: Obama critica viol\u00eancia mas compreende a \u0022frustra\u00e7\u00e3o\u0022 das pessoas", "articleBody": "O caso de Ferguson voltou a mergulhar os Estados Unidos num clima de tens\u00e3o racial.\tA opini\u00e3o p\u00fablica protesta contra a decis\u00e3o de um grande j\u00fari de n\u00e3o avan\u00e7ar com as acusa\u00e7\u00f5es contra o pol\u00edcia que matou a tiro em agosto o jovem afro-americano Michael Brown.\tDepois dos motins registados na v\u00e9spera, Barack Obama defendeu que a indigna\u00e7\u00e3o n\u00e3o justifica a viol\u00eancia. O presidente norte-americano disse que n\u00e3o sente \u201csimpatia para com aqueles que pensam que o que aconteceu em Ferguson \u00e9 uma desculpa para a viol\u00eancia\u201d, nem para com os que \u201cdestroem as suas pr\u00f3prias comunidades\u201d. Obama frisou, no entanto, que percebe \u201ca imensa maioria das pessoas que apenas se sentem frustradas ou feridas pelo sentimento de que talvez algumas comunidades n\u00e3o sejam tratadas de forma justa e alguns indiv\u00edduos n\u00e3o sejam considerados t\u00e3o dignos como outros\u201d.\tO Presidente norte-americano tentou apaziguar a revolta que incendiou as ruas, mas a popula\u00e7\u00e3o n\u00e3o encontra justifica\u00e7\u00e3o para os atos do pol\u00edcia, que deu, entretanto, explica\u00e7\u00f5es p\u00fablicas.\tEm entrevista \u00e0 ABC News, Darren Wilson disse estar de \u201cconsci\u00eancia tranquila\u201d porque efetuou o seu trabalho \u201csegundo as regras\u201d. O pol\u00edcia afirmou ter sido agredido por Brown antes da persegui\u00e7\u00e3o que terminou com o jovem de 18 anos a ser alvejado v\u00e1rias vezes, uma das quais na cabe\u00e7a.\tWilson alega que o jovem desarmado n\u00e3o obedeceu \u00e0s ordens para parar e que o acabou por atingir quando este estava em fuga.\tA indigna\u00e7\u00e3o promete continuar nos Estados Unidos, pelo menos at\u00e9 serem conhecidas as conclus\u00f5es dos dois inqu\u00e9ritos independentes em curso, relacionados com o caso. O Departamento de Justi\u00e7a quer saber, por um lado, se os direitos civis de Michael Brown foram violados e, por outro, se a pol\u00edcia local mant\u00e9m pr\u00e1ticas discriminat\u00f3rias em rela\u00e7\u00e3o a partes da popula\u00e7\u00e3o.", "dateCreated": "2014-11-26T11:17:04+01:00", "dateModified": "2014-11-26T11:17:04+01:00", "datePublished": "2014-11-26T11:17:04+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F289924%2F1440x810_289924.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Ferguson: Obama critica viol\u00eancia mas compreende a \u0022frustra\u00e7\u00e3o\u0022 das pessoas", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F289924%2F432x243_289924.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Ferguson: Obama critica violência mas compreende a "frustração" das pessoas

Ferguson: Obama critica violência mas compreende a "frustração" das pessoas
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
PUBLICIDADE

O caso de Ferguson voltou a mergulhar os Estados Unidos num clima de tensão racial.

A opinião pública protesta contra a decisão de um grande júri de não avançar com as acusações contra o polícia que matou a tiro em agosto o jovem afro-americano Michael Brown.

Depois dos motins registados na véspera, Barack Obama defendeu que a indignação não justifica a violência. O presidente norte-americano disse que não sente “simpatia para com aqueles que pensam que o que aconteceu em Ferguson é uma desculpa para a violência”, nem para com os que “destroem as suas próprias comunidades”. Obama frisou, no entanto, que percebe “a imensa maioria das pessoas que apenas se sentem frustradas ou feridas pelo sentimento de que talvez algumas comunidades não sejam tratadas de forma justa e alguns indivíduos não sejam considerados tão dignos como outros”.

O Presidente norte-americano tentou apaziguar a revolta que incendiou as ruas, mas a população não encontra justificação para os atos do polícia, que deu, entretanto, explicações públicas.

Em entrevista à ABC News, Darren Wilson disse estar de “consciência tranquila” porque efetuou o seu trabalho “segundo as regras”. O polícia afirmou ter sido agredido por Brown antes da perseguição que terminou com o jovem de 18 anos a ser alvejado várias vezes, uma das quais na cabeça.

Wilson alega que o jovem desarmado não obedeceu às ordens para parar e que o acabou por atingir quando este estava em fuga.

A indignação promete continuar nos Estados Unidos, pelo menos até serem conhecidas as conclusões dos dois inquéritos independentes em curso, relacionados com o caso. O Departamento de Justiça quer saber, por um lado, se os direitos civis de Michael Brown foram violados e, por outro, se a polícia local mantém práticas discriminatórias em relação a partes da população.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polícia que matou Michael Brown conta, pela primeira vez, a sua história

Indignação de Ferguson alastra aos quarto cantos dos Estados Unidos

Advogado da família de Brown contesta decisão de júri