{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2013/08/06/roberto-azevedo-omc-tem-de-se-modernizar-para-sobreviver" }, "headline": "Roberto Azev\u00eado: OMC tem de se modernizar para sobreviver", "description": "Roberto Azev\u00eado: OMC tem de se modernizar para sobreviver", "articleBody": "Depois de oito anos de lideran\u00e7a do franc\u00eas Pascal Lamy, a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial do Com\u00e9rcio (OMC), criada h\u00e1 18 anos, tem o primeiro diretor-geral com origem na Am\u00e9rica Latina: o diplomata brasileiro Roberto Azev\u00eado, de 55 anos. A euronews veio at\u00e9 Genebra, na Su\u00ed\u00e7a, onde fica a sede da OMC, para falar sobre o futuro da organiza\u00e7\u00e3o, que est\u00e1 na encruzilhada.Isabel Marques da Silva/euronews (IMS/euronews): \u201cO senhor trabalha na OMC h\u00e1 16 anos, defendendo os interesses do Brasil que, para algumas pessoas, \u00e9 um campe\u00e3o de protecionismo Qual ser\u00e1 a sua atitude, tendo em conta a m\u00e1xima diplom\u00e1tica de que h\u00e1 n\u00e3o uma segunda oportunidade para uma boa primeira impress\u00e3o?\u201dRoberto Azev\u00eado/OMC (RA/OMC): \u201cComo Diretor-Geral n\u00e3o posso ser outra coisa sen\u00e3o um facilitador do compromisso e do consenso, numa busca incessante pela liberaliza\u00e7\u00e3o do com\u00e9rcio, que \u00e9 um dos elementos essenciais para o crescimento econ\u00f3mico global, n\u00e3o apenas para alguns pa\u00edses. Isso aplica-se principalmente aos pa\u00edses mais pobres, que necessitam de abertura comercial, que precisam de novos mercados para colocarem os seus produtos.\u201dIMS/euronews: \u201c\u00c9 importante distinguir os pa\u00edses de rendimento m\u00e9dio, como a \u00cdndia, a China ou o Brasil, dos pa\u00edses que enfrentam dificuldades em \u00c1frica, nas Cara\u00edbas ou no Sudeste Asi\u00e1tico. O senhor deseja restaurar uma iniciativa chamada \u201cAjuda para o Com\u00e9rcio\u201d a fim de dar, de facto, mais oportunidades para esses pa\u00edses fazerem com\u00e9rcio, em vez de tentar aumentar a sua capacidade institucional, algo a longo prazo. Pode explicar como vai dinamizar esta iniciativa?\u201dRA/OMC: \u201cEsses pa\u00edses precisam de maior aten\u00e7\u00e3o por parte do sistema de com\u00e9rcio multilateral, devemos dar-lhes mais oportunidades para se ajustarem \u00e0s cadeias de com\u00e9rcio e de produ\u00e7\u00e3o, que s\u00e3o atualmente transfronteiri\u00e7as. Um produto n\u00e3o \u00e9 mais feito apenas em um pa\u00eds, mas em v\u00e1rios. No entanto, as oportunidades n\u00e3o surgem a partir do nada, \u00e9 preciso trabalhar para identificar essas oportunidades e permitir que esses pa\u00edses participem de forma mais ativa nesses fluxos.\u201dIMS/euronews: \u201cO primeiro teste que ir\u00e1 enfrentar \u00e9 a reuni\u00e3o ministerial em Bali, na Indon\u00e9sia, em dezembro, para tentar ressuscitar a chamada Ronda de Doha, estagnada desde 2008. O que seria um acordo m\u00ednimo para que considere a reuni\u00e3o bem-sucedida? \u201cRA/OMC: \u201rovavelmente, o resultado vai concentrar-se em quest\u00f5es como a agricultura, a facilita\u00e7\u00e3o de com\u00e9rcio, a seguran\u00e7a alimentar, quest\u00f5es ligadas ao desenvolvimento. Como, de que forma, em que medida e em que profundidade, \u00e9 o que vamos negociar.\u201d IMS/euronews: \u201cMas est\u00e1 otimista?\u201dRA/OMC: \u201cEu tenho forma\u00e7\u00e3o em engenharia. Um engenheiro n\u00e3o pode ser otimista, porque o pr\u00e9dio vai cair, mas tamb\u00e9m n\u00e3o pode ser pessimista, porque vai gastar muito dinheiro! Basicamente, sou realista: acho que h\u00e1 dificuldades, os pa\u00edses membros ter\u00e3o que fazer um esfor\u00e7o para chegar a um entendimento, mas eu acho que esse esfor\u00e7o \u00e9 poss\u00edvel\u201d.IMS/euronews: \u201or causa do ime nas negocia\u00e7\u00f5es da Ronda de Doha, temos vindo a assistir a uma s\u00e9rie de acordos bilaterais e regionais, acho que existem mais de trezentos. Alguns acad\u00e9micos dizem que esses acordos s\u00e3o como \u201ct\u00e9rmitas\u201d que minam um pouco o multilateralismo\u201d.RA/OMC: \u201cEsses acordos bilaterais, em que a negocia\u00e7\u00e3o \u00e9 mais fechada e envolve poucos pa\u00edses, tende a testar os limites da negocia\u00e7\u00e3o. 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Roberto Azevêdo: OMC tem de se modernizar para sobreviver

Roberto Azevêdo: OMC tem de se modernizar para sobreviver
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Depois de oito anos de liderança do francês Pascal Lamy, a Organização Mundial do Comércio (OMC), criada há 18 anos, tem o primeiro diretor-geral com origem na América Latina: o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, de 55 anos. A euronews veio até Genebra, na Suíça, onde fica a sede da OMC, para falar sobre o futuro da organização, que está na encruzilhada.

Isabel Marques da Silva/euronews (IMS/euronews): “O senhor trabalha na OMC há 16 anos, defendendo os interesses do Brasil que, para algumas pessoas, é um campeão de protecionismo Qual será a sua atitude, tendo em conta a máxima diplomática de que há não uma segunda oportunidade para uma boa primeira impressão?”

Roberto Azevêdo/OMC (RA/OMC): “Como Diretor-Geral não posso ser outra coisa senão um facilitador do compromisso e do consenso, numa busca incessante pela liberalização do comércio, que é um dos elementos essenciais para o crescimento económico global, não apenas para alguns países. Isso aplica-se principalmente aos países mais pobres, que necessitam de abertura comercial, que precisam de novos mercados para colocarem os seus produtos.”

IMS/euronews: “É importante distinguir os países de rendimento médio, como a Índia, a China ou o Brasil, dos países que enfrentam dificuldades em África, nas Caraíbas ou no Sudeste Asiático. O senhor deseja restaurar uma iniciativa chamada “Ajuda para o Comércio” a fim de dar, de facto, mais oportunidades para esses países fazerem comércio, em vez de tentar aumentar a sua capacidade institucional, algo a longo prazo. Pode explicar como vai dinamizar esta iniciativa?”

RA/OMC: “Esses países precisam de maior atenção por parte do sistema de comércio multilateral, devemos dar-lhes mais oportunidades para se ajustarem às cadeias de comércio e de produção, que são atualmente transfronteiriças. Um produto não é mais feito apenas em um país, mas em vários. No entanto, as oportunidades não surgem a partir do nada, é preciso trabalhar para identificar essas oportunidades e permitir que esses países participem de forma mais ativa nesses fluxos.”

IMS/euronews: “O primeiro teste que irá enfrentar é a reunião ministerial em Bali, na Indonésia, em dezembro, para tentar ressuscitar a chamada Ronda de Doha, estagnada desde 2008. O que seria um acordo mínimo para que considere a reunião bem-sucedida? “

RA/OMC: “Provavelmente, o resultado vai concentrar-se em questões como a agricultura, a facilitação de comércio, a segurança alimentar, questões ligadas ao desenvolvimento. Como, de que forma, em que medida e em que profundidade, é o que vamos negociar.”

IMS/euronews: “Mas está otimista?”

RA/OMC: “Eu tenho formação em engenharia. Um engenheiro não pode ser otimista, porque o prédio vai cair, mas também não pode ser pessimista, porque vai gastar muito dinheiro! Basicamente, sou realista: acho que há dificuldades, os países membros terão que fazer um esforço para chegar a um entendimento, mas eu acho que esse esforço é possível”.

IMS/euronews: “Por causa do ime nas negociações da Ronda de Doha, temos vindo a assistir a uma série de acordos bilaterais e regionais, acho que existem mais de trezentos. Alguns académicos dizem que esses acordos são como “térmitas” que minam um pouco o multilateralismo”.

RA/OMC: “Esses acordos bilaterais, em que a negociação é mais fechada e envolve poucos países, tende a testar os limites da negociação. Eles vão até o limite do que é possível em termos de negociações de liberalização do comércio e da criação de novas regras. O acordo multilateral, que envolve um maior número de países, tende a ser um pouco mais lento, não indo até à fronteira, mas harmoniza tudo de uma forma muito mais rápida. “

IMS/euronews: “Mas, se um desses acordos regionais é entre duas das maiores economias do mundo, os Estados Unidos e a União Europeia, não é um golpe fatal para a OMC?”

RA/OMC: “De modo nenhum, pode até ajudar muito! Pode ajudar muito, porque significa progresso em algumas áreas de trabalho que podem, eventualmente, ser usadas ​​como inspiração para entendimentos multilaterais”.

IMS/euronews: “Isto significa que pode haver a necessidade de alterar a metodologia. Algumas vozes argumentam que, em vez de um único compromisso, com consenso sobre todos os temas, pode-se avançar a velocidades diferentes, com vários grupos de trabalho. Essa geometria variável é uma possibilidade para si ou considera que o consenso é a melhor maneira de avançar as negociações, apesar do ime?”

RA/OMC: “Eu não vejo nenhuma possibilidade de uma organização como a OMC decidir sem ser por consenso. O que podemos fazer é criar ritmos diferentes em algumas negociações, temos que ser flexíveis no processo. Acho que não é sustentável que a organização continue o seu papel de disciplinador do comércio internacional se não atualizar os campos de trabalho”.

IMS/euronews: “Mas pode especificar quais são esses campos de trabalho e que nova dinâmica pretende dar?”

RA/OMC: “Por exemplo, na área agrícola. A legislação agrícola, os subsídios, as barreiras fitossanitárias de hoje não são as que existiam na década de 80, quando a Ronda do Uruguai foi concluída. No domínio da propriedade intelectual, há uma enorme quantidade de mecanismos que foram desenvolvidos nos últimos 30 anos, o mesmo se aplica nas áreas de serviços e da economia digital”.

IMS/euronews: “Algumas pessoas argumentam que estas questões, chamadas barreiras não-tarifárias, são novas formas de protecionismo, encapotado. Não é esse o seu entendimento?”

RA/OMC: “É a atitude dos governos que leva o mercado a ser mais aberto ou mais fechado. Então, podemos ter campos de trabalho que os governos usam como base para uma abertura, para a liberalização, mas também podem ser usados para o fechamento, para a proteção, se for essa direção que um determinado governo está tomando”.

IMS/euronews: “De qualquer forma, o comércio mundial cresceu apenas 2% em 2012, uma das mais baixas médias das últimas duas décadas. Quais são as suas expectativas, os estudos que tem, sobre o progresso para o próximo ano, ou até mesmo para os próximos quatro anos, que é a duração do seu mandato? “

RA/OMC: “Em geral, o comércio mundial tem uma relação muito estreita com o crescimento económico. O importante é dar os países membros a capacidade de agirem e interagirem com outros mercados de uma forma previsível e equilibrada, sem regras que favorecem um determinado grupo dos países, em vez de outro. Que exista uma relação equilibrada e previsível “.

IMS/euronews: “Muito obrigada por ter aceite o convite da Euronews”.

RA/OMC: “Eu é que agradeço”.

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