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Sargsyan: "As minhas expectativas não são grandes"

Sargsyan: "As minhas expectativas não são grandes"
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A Arménia e o Azerbaijão reúnem-se este sábado, 25 de junho, em Kazan, na Rússia, para discutir a questão de Nagorno Karabakh. A mediar o encontro estará o presidente russo, Dmitri Medvedev.

O presidente arménio, Serzh Sargsyan, conta à Euronews quais as suas expectativas.

Euronews: Presidente Sargsyan, nos últimos dias os responsáveis ​​políticos da Arménia, como o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, têm-se mostrado muito otimistas sobre o resultado da reunião de Kazan. Isso significa que vão fazer concessões embora, esta seja uma decisão difícil, como disse na última quarta-feira, no Conselho da Europa?

Serzh Sargsyan: O otimismo é uma coisa boa, mas prefiro ser construtivo. Devo dizer, em relação a isso, que as minhas expectativas não são grandes. Fala em concessões mas nós somos, claramente, contra as concessões unilaterais e somos a favor de concessões recíprocas. A situação apresenta-se de tal forma que se deve fazer concessões a um Estado pois há pessoas que só estão à espera de um motivo para nos cair em cima.

Como disse hoje na Assembleia Parlamentar, a Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância confirmou, no último relatório, que há intolerância no Azerbaijão, o que não acontece na Arménia. Temos de parar esta “Arménio fobia”. Devemos construir uma base para a confiança mútua.

E: Disse que sem o direito à autodeterminação do Nagorno Karabakh não se podia negociar um acordo de paz. Esta é uma condição que o Azerbaijão não vai aceitar. Qual é então a sua proposta para desbloquear a situação?

SS: Se o Azerbaijão não aceita este princípio, então como podem dizer que os princípios do Tratado de Madrid são os fundamentos básicos para continuar as negociações e encontrar uma solução para este problema?

Sabemos que há três princípios:

- A não-utilização da força e ameaça de força,

- A integridade territorial

- E o direito à autodeterminação.

Não são apenas as nossas propostas que estão inscritas nos princípios do Tratado de Madrid.

Não parece um pouco estranho que ao longo dos anos o Azerbaijão esteja a negociar um documento, quando nem sequer aceita um dos princípios básicos?

E: Mas se para si o direito à autodeterminação do Nagorno Karabakh é uma condição indispensável para negociar a paz e se o Azerbaijão já disse que não aceita essa condição, podemos então dizer que não haverá acordo na reunião de Kazan?

SS: Assim, nestas condições:

- Ou o Azerbaijão declara, alto e em bom som, que é contra dois ou, pelo menos, um dos fundamentos do Tratado,

- Ou a comunidade internacional diz que não reconhece o direito à autodeterminação.

Neste último caso, todo o progresso feito nas últimas décadas será negado. Pois se o direito à autodeterminação não é viável, como foi possível criarem-se dez novos Estados por causa dele? Como é que concedemos, por exemplo, esse direito ao Kosovo?

Recordo-me, também, que havia uma outra região do Azerbaijão, povoada maioritariamente por arménios: a República Autónoma de Nakhichevan. Durante a era soviética e pós soviética, essa região foi completamente “des-arménizada”. Hoje, não resta um único arménio lá!

E: Durante a última reunião do G8, em Deauville, os presidentes dos Estados Unidos, França e Rússia advertiram que a situação é inaceitável, que deve encontrar-se uma solução o mais rápido possível. Não acredita que os mediadores internacionais estão a ficar um pouco cansados? O Grupo de Minsk disse que Kazan é a última oportunidade para se chegar a um acordo…

SS: Não, não creio que a comunidade internacional esteja cansada. De facto, a comunidade internacional adverte a Arménia, Karabakh e o Azerbaijão para darem uma resposta definitiva se estamos, ou não, prontos para avançar com uma solução baseada nesses princípios.

É-nos dito: “Respondam-nos” sim “ou” não “, sem demora”. É a resposta a essa pergunta que esperamos obter em Kazan.

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