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Avalanche nos alpes italianos faz 6 mortos

Operação de busca e resgate foram retomadas esta segunda-feira nos alpes italianos
Operação de busca e resgate foram retomadas esta segunda-feira nos alpes italianos Direitos de autor PIERRE TEYSSOT/AFP
Direitos de autor PIERRE TEYSSOT/AFP
De Teresa Bizarro com agências
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Operações de busca e regate foram retomadas esta manhã. a queda de parte do glaciar de Marmolada fez também 10 feridos. 20 pessoas estão desaparecidas

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Uma onda de gelo, rocha e terra com 60 metros de altura e 200 metros de largura varreu a encosta e o sopé da montanha de Marmolada, nos alpes italianos. Há seis mortos confirmados, 10 feridos e 20 pessoas foram dadas como desaparecidas.

As elevadas temperaturas que se fazem sentir na região desde junho são apontadas como a causa da avalanche. Este sábado, os termómetros chegaram a um recorde de 10 graus no ponto mais alto das Dolomitas. Um dia depois, uma parte do milenar glaciar de Marmolada, nos alpes italianos, desprendeu-se.

Um dos mais populares circuitos de escalada ficou completamente coberto. Entre as vítimas e os desaparecidos estão cidadãos de várias nacionaliaddes, incluindo italianos, alemães, checos e romenos.

As autoridades prosseguem as buscas por sobreviventes. Uma operação delicada devido à contínua queda de pequenos blocos de gelo,

O serviço italiano de resgate alpino criou um número de telefone gratuito para permitir que as pessoas possam comunicar o desaparecimento de familiares ou amigos que tenham feito uma viagem ao glaciar.

Vários helicópteros foram imediatamente destacados para ajudar na operação de salvamento e para acompanhar a situação, mas a busca teve de ser suspensa ao cair da noite antes de recomeçar esta segunda-feira de manhã. 

A "Rainha das Dolomitas" está em perigo

O colapso da Marmolada "é a consequência das actuais condições meteorológicas, ou seja, um episódio precoce de calor que coincide com o problema do aquecimento global", disse o Professor Massimo Frezzotti, do departamento de ciências da Universidade de Roma, à AFP.

"Pelo que podemos ver nas imagens, o colapso foi significativo. Pode-se ver que existe uma grande quantidade de água porque o derretimento acelerou nos Alpes. Tivemos um Inverno extremamente seco, com um défice de precipitação de 40 a 50%. As condições actuais do glaciar correspondem a meados de Agosto, não ao início de Julho", de acordo com o investigador.

O glaciar desprendeu-se perto de Punta Rocca, ao longo da rota normalmente tomada para chegar ao cume.

O glaciar de Marmolada, apelidado de "Rainha das Dolomitas", é o maior glaciar da cordilheira do norte de Itália, que faz parte dos Alpes. Localizado no Trentino, dá origem ao Rio Avisio e tem vista para o Lago Fedaia.

Segundo o relatório do Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC) publicado a 1 de Março, o derretimento do gelo e da neve é uma das 10 principais ameaças causadas pelo aquecimento global, perturbando os ecossistemas e ameaçando certas infra-estruturas.

O IPCC diz que os glaciares na Escandinávia, Europa Central e Cáucaso podem perder 60-80% da sua massa até ao final do século. As vidas tradicionais de pessoas como os Sami na Lapónia, que se dedicam ao rebanho de renas, já estão a ser perturbadas. No Canadá e na Rússia, o descongelamento do permafrost está a dificultar as actividades económicas.

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