{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2020/02/11/migrantes-usam-casas-abandonadas-junto-a-fronteira-hungara" }, "headline": "Migrantes usam casas abandonadas junto \u00e0 fronteira h\u00fangara", "description": "Enquanto esperam a abertura da fronteira, grupos de migrantes acampam na S\u00e9rvia e ocupam casas vazias para dormir", "articleBody": "Uma fam\u00edlia s\u00edria, de Aleppo, com sete filhos, vive na floresta perto do rio Tisza, desde o in\u00edcio de janeiro. Est\u00e3o a 15km da fronteira entre a S\u00e9rvia e a Hungria, no lado s\u00e9rvio. A crian\u00e7a mais nova tem apenas dois anos. O pai, Mahmoud, diz que querem ir para a Alemanha o mais r\u00e1pido poss\u00edvel. \u0022Gost\u00e1vamos de ir para um pa\u00eds pac\u00edfico, onde os nossos filhos possam ir \u00e0 escola. As autoridades t\u00eam de abrir a fronteira para que possamos ir para a Alemanha.\u0022 A fronteira h\u00fangara continua fechada. A pol\u00edcia faz patrulhas e usa c\u00e2maras de vigil\u00e2ncia para evitar que os migrantes ilegais atravessem a fronteira. Nos \u00faltimos dias, s\u00e3o cada vez menos os migrantes a chegar \u00e0quelas paragens, segundo R\u00f3bert Lack\u00f3, Coordenador para os Migrantes em Kanjiza, S\u00e9rvia. \u0022A presen\u00e7a deles diminuiu. Na segunda-feira regist\u00e1mos cerca de 70 pessoas, mas elas est\u00e3o em movimento. Este n\u00e3o \u00e9 o n\u00famero total porque cerca de 20-30 migrantes ainda vivem em acampamentos na floresta e alguns migrantes, \u00e0 noite, v\u00e3o para edif\u00edcios abandonados.\u0022 Enquanto l\u00e1 estivemos, tamb\u00e9m encontr\u00e1mos casas abandonadas. Marcas de fuligem na parede de uma antiga sala de estar, restos de cinzas no ch\u00e3o. H\u00e1 lixo e fezes humanas numa sala. A situa\u00e7\u00e3o deixa os habitantes locais ainda mais zangados, mas at\u00e9 agora nunca houve um confronto violento entre moradores e migrantes. O rep\u00f3rter da Euronews,\u00a0Attila Magyar, salienta que \u0022no lado s\u00e9rvio da fronteira tripartida entre Hungria, Rom\u00e9nia e S\u00e9rvia h\u00e1 muitas casas e quintas abandonadas. Nos \u00faltimos anos, os jovens mudaram-se para Subotica ou para a capital, Belgrado. Os refugiados am noites nas suas casas e as autoridades nada conseguem fazer. Esperam uma solu\u00e7\u00e3o que ainda n\u00e3o foi encontrada.\u0022 ", "dateCreated": "2020-02-11T08:42:36+01:00", "dateModified": "2020-02-11T21:18:18+01:00", "datePublished": "2020-02-11T20:56:30+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F49%2F44%2F46%2F1440x810_cmsv2_64822204-e26d-5e5f-8c36-3dab9238fa6b-4494446.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Enquanto esperam a abertura da fronteira, grupos de migrantes acampam na S\u00e9rvia e ocupam casas vazias para dormir", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F49%2F44%2F46%2F432x243_cmsv2_64822204-e26d-5e5f-8c36-3dab9238fa6b-4494446.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Magyar", "givenName": "Attila", "name": "Attila Magyar", "url": "/perfis/628", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@attilamagyar", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue hongroise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Migrantes usam casas abandonadas junto à fronteira húngara

Migrantes usam casas abandonadas junto à fronteira húngara
Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De Attila Magyar & Ricardo Borges de Carvalho
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Enquanto esperam a abertura da fronteira, grupos de migrantes acampam na Sérvia e ocupam casas vazias para dormir

PUBLICIDADE

Uma família síria, de Aleppo, com sete filhos, vive na floresta perto do rio Tisza, desde o início de janeiro. Estão a 15km da fronteira entre a Sérvia e a Hungria, no lado sérvio. A criança mais nova tem apenas dois anos. O pai, Mahmoud, diz que querem ir para a Alemanha o mais rápido possível.

"Gostávamos de ir para um país pacífico, onde os nossos filhos possam ir à escola. As autoridades têm de abrir a fronteira para que possamos ir para a Alemanha."

A fronteira húngara continua fechada. A polícia faz patrulhas e usa câmaras de vigilância para evitar que os migrantes ilegais atravessem a fronteira. Nos últimos dias, são cada vez menos os migrantes a chegar àquelas paragens, segundo Róbert Lackó, Coordenador para os Migrantes em Kanjiza, Sérvia.

"A presença deles diminuiu. Na segunda-feira registámos cerca de 70 pessoas, mas elas estão em movimento. Este não é o número total porque cerca de 20-30 migrantes ainda vivem em acampamentos na floresta e alguns migrantes, à noite, vão para edifícios abandonados."

Enquanto lá estivemos, também encontrámos casas abandonadas. Marcas de fuligem na parede de uma antiga sala de estar, restos de cinzas no chão. Há lixo e fezes humanas numa sala. A situação deixa os habitantes locais ainda mais zangados, mas até agora nunca houve um confronto violento entre moradores e migrantes.

O repórter da Euronews, Attila Magyar, salienta que "no lado sérvio da fronteira tripartida entre Hungria, Roménia e Sérvia há muitas casas e quintas abandonadas. Nos últimos anos, os jovens mudaram-se para Subotica ou para a capital, Belgrado. Os refugiados am noites nas suas casas e as autoridades nada conseguem fazer. Esperam uma solução que ainda não foi encontrada."

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Migrantes exigem a abertura das fronteiras

Migrantes acusam polícia húngara de uso de força excessiva

Arrancou o Festival de Cinema de Animação de Kecskemét na Hungria