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Muitos deixam a fam\u00edlia, inckuindos os filhos, para permanecerem no hospital. \u00c9 o que acontece com Mariam Mwakaje: \u201cVivo a 800 quil\u00f3metros daqui. Tenho seis filhos, mas n\u00e3o posso estar com eles. Tenho de fazer o tratamento aqui\u201d, explicou \u00e0 Euronews. istram-se, aos pacientes, doses moleculares elevadas, para testar uma erradica\u00e7\u00e3o mais eficaz do v\u00edrus. A prote\u00e7\u00e3o do bem-estar dos doentes \u00e9 uma das principais preocupa\u00e7\u00f5es da equipa. O tratamento consiste num conjunto de quatro tipo de medicamentos. Cada paciente a por um ciclo de entre seis a 18 meses. Asanterabi Swai j\u00e1 este no hospital mais do que uma vez: \u201cNo primeiro tratamento\u2026 na primeira vez\u2026 nem sabia os nomes dos medicamentos\u201d, explicou. \u201cComecei sem as inje\u00e7\u00f5es. Foi na segunda vez que mas deram. Recebi 56 inje\u00e7\u00f5es. Todos os dias. Logo pela manh\u00e3, recebia uma inje\u00e7\u00e3o\u201d. 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O projeto PanACEA contra a tuberculose na Tanzânia e no Malawi

O projeto PanACEA contra a tuberculose na Tanzânia e no Malawi
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A Euronews foi conhecer as atividade do consórcio africano, focado no desenvolvento de tratamentos mais eficazes da doença, que afeta milhões de pessoas.

A tuberculose continua a matar de forma silenciosa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 10 milhões de pessoas foram diagnosticadas em 2016. No ano anterior, 1,8 milhões de pessoas morreram, vítimas da doença.

Projeto PanACEA continente africano

Certas regiões do globo, como o continente africano, enfrentam uma autêntica pandemia. Para combatê-la, são necessários tratamentos mais eficazes. Tratamentos como os que procura desenvolver um projeto de cooperação entre cientistas africanos e europeus, o Consórcio PanACEA, em colaboração com a EDCTP, parceria europeia para a realização de ensaios clínicos em países em desenvolvimento.

“Just seven countries (,, , ??,??.??,) for almost two-thirds of all TB cases. This is where we must focus our efforts. This is the frontline.“—DrTedros</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/EndTB?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#EndTB</a> <a href="https://t.co/uie0lDB9Yo">pic.twitter.com/uie0lDB9Yo</a></p>&mdash; WHO (WHO) 16 de novembro de 2017

É no hospital de Kibong’oto, no norte da Tanzânia, que têm lugar algumas das principais atividades do projeto. Cerca de 70 pacientes participam em tratamentos levados a cabo por uma equipa do PanACEA.

O hospital é a casa de muitos dos doentes, por vezes, durante meses. Alguns encontram-se em isolamento, por causa do avançado estado da infeção. Outros vivem em grupos, enquanto aguardam os efeitos dos medicamentos. Muitos deixam a família, inckuindos os filhos, para permanecerem no hospital. É o que acontece com Mariam Mwakaje:

“Vivo a 800 quilómetros daqui. Tenho seis filhos, mas não posso estar com eles. Tenho de fazer o tratamento aqui”, explicou à Euronews.

istram-se, aos pacientes, doses moleculares elevadas, para testar uma erradicação mais eficaz do vírus. A proteção do bem-estar dos doentes é uma das principais preocupações da equipa. O tratamento consiste num conjunto de quatro tipo de medicamentos. Cada paciente a por um ciclo de entre seis a 18 meses. Asanterabi Swai já este no hospital mais do que uma vez:

“No primeiro tratamento… na primeira vez… nem sabia os nomes dos medicamentos”, explicou.

“Comecei sem as injeções. Foi na segunda vez que mas deram. Recebi 56 injeções. Todos os dias. Logo pela manhã, recebia uma injeção”.

A metodologia

Durante os testes, as equipas começam por determinar se a bactéria responsável pela infeção é resistente ou recetiva aos antibióticos. Posteriormente, recolhem amostras. Vários dos testes demonstraram que o aumento da dose de um medicamento, a rifampicina, ajuda à eliminação mais rápida e segura do vírus.

Os médicos procuram saber qual é a percentagem de medicamentos que fica realmente no sangue. “Temos de saber que quantidade de medicamento fica no sistema, por isso, utilizamos amostras (de sangue dos pacientes) para entendermos como evolui a infeção”, disse à Euronews Lindsey Te Brake, do Centro Médico da Universidade de Radboud, em Nijmegen, Gelderland, nos Países Baixos.

“Tuberculosis is the world’s biggest infectious killer. Like so many diseases, TB strikes the poorest and most marginalized communities the hardest.”—DrTedros</a> opening the WHO Global Ministerial Conference to <a href="https://twitter.com/hashtag/EndTB?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#EndTB</a> <a href="https://t.co/lgOydn2Mnx">pic.twitter.com/lgOydn2Mnx</a></p>&mdash; WHO (WHO) 16 de novembro de 2017

Os ciclos mais longos podem dar origem a efeitos secundários. Ás vezes, a bactéria torna-se mais resistente, o que pode traduzir-se em efeitos colaterais difíceis de ar. Para diminuir os periodos, o hospital colabora com uma equipa de investigadores, algo possível graças ao projeto europeu PanACEA.

Desenjo de expansão a mais países africanos

Na segunda fase do PanACEA, os cientistas esperam até 800 pacientes de seis paises africanos. A equipa quer saber como reage o sistema imunitário quando recebe doses mais elevadas de mecidamentos.

De acordo com Martin Boerre, médico e professor universitário especializado em doenças infeciosas microbacterianas, a cargo do desenvolvimento do PanACEA II, a redução dos ciclos traz vantagens para o paciente:

“Todos estes programas tentam curar os pacientes em seis meses. Mas imagine-se que conseguiamos curar as pessoas em três ou quatro meses. Menos custos, menos tempo e pacientes mais abertos a cooperar. Porque as pessoas colaboram mais em três meses do que com tratamentos de seis meses.”

Além disso, segundo “Stellah Mpagama“https://www.linkedin.com/in/stellah-george-mpagama-099b61138/:, médica e especialista em doenças infeciosas na Tanzânia, o problema dos tratamentos longos é que “alguns pacientes não aparecem sempre durante os seis meses. E isso pode tornar a bactéria mais resistente”.

O caso do Malawi

O novo projeto procura que sejam feitos testes clínicos em países altamente afetados pela doença. No entanto, a capacidade limitada de algumas infraestraturas impede que tal seja possível. É o caso do Malawi, um dos países mais pobres do mundo. Todos os dias chegam cerca de 50 pessoas a Blantyre, capital financeira situada a do sul do país, com sintomas da doença.

Para além do Malawi, também a África do Sul ou Moçambique vivem com um alto risco de infeção por HIV O vírus da tuberculose pode permanecer no corpo humano durante anos. A bactéria aguarda o momento ideal para atacar o organismo. A fragilidade dos portadores faz com que fiquem particularmente vulneráveis.

Cristopher Mkunga, médito em Blantyre, diz muitos dos infetados com HIV acabam por acusar sintomas de tuberculose:

“No caso de um paciente com HIV, as tosses são uma indicação de que sofre de tuberculose. Outros sinais poderão ser a perda de peso, os suores norturnos. Pensamos logo que se trata de tuberculose”, disse à Euronews.

Um projeto coordenado em Groesbeek, Países Baixos

Se os testes e tratamentos são levados a cabo em África, o projeto é coordenado por uma equipa de um hospital de Groesbeek, nos Países Baixos. A taxa de incidência de turbeculose é baixa na União Europeia quando comparada com África. Ainda assim, existem alguns casos, como o de Djajant Harpal:

“Fiz muitos testes e os médicos enviaram-me para aqui para um tratamento. Mas voltei a sofrer com a doença e intensificaram a ciclo de medicação”, explicou à Euronews.

Países sem infraestruturas básicas para acolher testes clínicos e tratamentos

No Malawi, são raras e insuficientes as infraestruturas para lidar com a doença. Em Blantyre, por exemplo, existem apenas duas máquinas de raio-X, numa cidade com cerca de um milhão de pessoas.

Mariott Nliwasa, médico e professor na Universidade do Malawi, diz que o país africano apresenta uma taxa de incidência de “cerca de 160 casos em 100 mil pessoas.”

“É um problema grave. Um problema que se agrava por causa da pobreza e pelas condições de vida.”

Tanto na Tanzânia como no Malawi, assim como em vários países da África austral, os cientistas europeus e africanos esperam contribuir para o objetivo da OMS: reduzir os casos de tuberculose em todo o mundo em 80% até 2020.

Com António Oliveira e Silva, Ana Serapicos e Bruno Sousa

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