O Boeing 787 e o Airbus A 400M são as estrelas deste ano do Festival Aéreo Internacional de Farnborough no Reino Unido.
Ambos os modelos estiveram em exposição apenas dois dias.
O Boeing 787 faz parte de uma nova geração de aviões de ageiros fabricados com materiais compósitos. Com dois anos de atraso, o primeiro 787 poderá ser entregue a um cliente japonês até ao final do ano.
O Airbus A 400M, a outra estrela do festival, é um aparelho militar de transporte. Está quatro anos atrasado e os custos ultraaram os 50% do orçamento inicial. Os sete países envolvidos no projecto, entre os quais se contam, a França, Alemanha, Espanha e Reino Unido, decidiram em Março ado investir 3,5 mil milhões de euros adicionais para salvar o A 400M. No entanto, os cortes nos orçamentos da defesa colocam novas interrogações. Foi precisamente isto que perguntámos ao presidente da Airbus.
“Sinceramente, não sei. Sim, estamos preocupados mesmo sabendo que os nossos sete clientes precisam muito deste aparelho. De momento, estamos a finalizar o acordo de princípio assinado em Março ado”, disse Tom Enders, Presidente e CEO da Airbus.
O A 400M foi concebido para satisfazer as necessidades das forças militares modernas. Uma característica invulgar é que pode deslocar-se em marcha-atrás. A questão contudo é saber se o projecto vai de facto levantar voo.