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Bruxelas encerra alojamentos locais que funcionavam sem autorização

Centro da cidade de Bruxelas
Centro da cidade de Bruxelas Direitos de autor Virginia Mayo/AP
Direitos de autor Virginia Mayo/AP
De Euronews com EBU
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Autoridades afirmam que a repressão tem como objetivo preservar o o à habitação para a população de Bruxelas, em particular no centro da cidade, onde a pressão imobiliária é elevada.

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Bruxelas está a tomar medidas contra o arrendamento turístico de curta duração. Na sexta-feira, a vereadora do Urbanismo, Anaïs Maes,** decidiu interditar um edifício a funcionar ilegalmente como alojamento local.

Segundo as autoridades locais, o edifício tinha seis apartamentos e um escritório, todos convertidos em alojamento turístico sem autorização legal. Eram arrendados em plataformas como a Airbnb a preços que podiam atingir os três mil euros por semana.

"Lutamos por habitação a preços íveis, os turistas ilegais permanecem selados", afirmou a vereadora Anaïs Maes.

De acordo com os serviços municipais de Bruxelas, os os com o do edifício duravam há mais de um ano, com pedidos de cessação das atividades, que não foram atendidos.

O munícipio diz que objetivo de medidas coo esta é preservar o o à habitação para os habitantes de Bruxelas, especialmente no centro da cidade, onde a pressão imobiliária é elevada. "Muitas famílias estão à procura de alojamento a preços íveis e o alojamento turístico ilegal é o oposto", afirmou a vereadora.

Reações à medida

A medida foi recebida com reações mistas por parte da vizinhança, com alguns a apoiá-la e outros a opôr-se a ela.

"Há muitas pessoas na rua com malas que vêm para cá para ficar. E depois há muitas pessoas que não sabem como encontrar alojamento, pessoas que trabalham e não conseguem encontrar um sítio para viver", disse Maurice Demarteau, vizinho do edifício selado.

Já outro vizinho, Niko Volk considerou que os alojamentos de plataformas como o Airbnb vieram ajudar a cidade. "Trouxeram pessoas de volta a um centro da cidade que tem sido um pouco negligenciado. Por isso, começar a fechá-los, penso que é um pouco excessivo", disse.

Rodolphe van Weyenbergh, porta-voz da Associação dos Hotéis de Bruxelas, concordou com a medida. "É obviamente um o na direção certa. É evidente que exigimos a aplicação da regulamentação em vigor. Isso é essencial".

Os proprietários em Bruxelas já sentem a pressão e a concorrência deste tipo de alojamento de estadias de curta duração.

"A situação atual é insustentável para aqueles que respeitam as regras; quer se trate de um hotel, de um bed and breakfast ou de um apart-hotel registado, esta concorrência desleal é inável. É um o na direção certa. Temos de continuar nesta direção", continua van Weyenbergh.

Os críticos dizem que, para além da questão da habitação, o alojamento turístico não regulamentado gera outros problemas urbanos, como a poluição sonora e a desordem nas ruas e edifícios.

A cidade de Bruxelas espera que esta medida radical envie uma mensagem clara a outros proprietários que se sintam tentados a infringir as regras.

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