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Trump diz que "a Crimeia vai ficar com a Rússia"

Soldados russos guardam um cais onde estão atracados dois navios ucranianos em Sebastopol, 5 de março de 2014
Soldados russos guardam um cais onde estão atracados dois navios ucranianos em Sebastopol, 5 de março de 2014 Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Gavin Blackburn com AP
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Altos funcionários norte-americanos avisaram que a istração poderá, em breve, desistir das tentativas de travar a guerra da Rússia na Ucrânia se Moscovo e Kiev não chegarem a um acordo.

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"A Crimeia vai ficar com a Rússia", foi o disse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sua mais recente entrevista, publicada na sexta-feira, no que configura mais uma forma de tentar pressionar a Ucrânia a fazer concessões para acabar com a guerra da Rússia, agora no seu quarto ano.

"Zelenskyy entende isso", disse Trump, referendio-se ao tema da Crimeira. "E toda a gente entende que está com (a Rússia) há muito tempo".

Trump fez os comentários durante uma entrevista à revista Time, conduzida na terça-feira, mas publicada na sexta-feira.

No início desta semana, Trump acusou Zelenskyy de prolongar a guerra ao resistir às negociações com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.

A Crimeia é uma península estratégica situada ao longo do Mar Negro, no sul da Ucrânia que foi tomada unilateralmente pela Rússia em 2014, enquanto o presidente dos EUA, Barack Obama, estava no cargo, anos antes da invasão em grande escala que começou no início de 2022.

Até agora, Kiev tem rejeitado qualquer acordo de paz que não inclua uma retirada completa da Rússia da Crimeia.

Donald Trump fala com os jornalistas no relvado sul da Casa Branca, 25 de abril de 2025
Donald Trump fala com os jornalistas no relvado sul da Casa Branca, 25 de abril de 2025AP Photo

"Os submarinos russos estão lá desde muito antes do período de que estamos a falar, há muitos anos. As pessoas falam maioritariamente russo na Crimeia", disse Trump. "Mas isto foi dado por Obama. Isto não foi dado por Trump".

Entretanto, a Rússia continuou os seus bombardeamentos contra a Ucrânia.

Um drone atingiu um prédio de apartamentos na cidade de Pavlohrad, no sudeste do país, matando três pessoas e ferindo outras 10, disseram autoridades na sexta-feira.

Este ataque surge um dia depois de Trump ter feito uma rara repreensão ao Presidente russo Vladimir Putin, dizendo-lhe para "parar" os ataques aéreos à Ucrânia depois de 12 pessoas terem sido mortas em Kiev.

Trump disse que os ataques não eram necessários e criticou a sua "péssima altura".

As forças russas dispararam 103 drones Shahed e drones de engodo contra cinco regiões ucranianas durante a noite, informou a força aérea da Ucrânia.

As autoridades das regiões de Sumy e Kharkiv, no nordeste do país, registaram danos em infra-estruturas civis, mas não houve vítimas.

A guerra pode estar a aproximar-se de um momento crucial, enquanto a istração Trump pondera as suas opções.

Altos funcionários dos EUA avisaram que a istração poderia em breve desistir das tentativas de parar a guerra se os dois lados não chegarem a um acordo.

Um agente da polícia a por restos de carros danificados pelo ataque de mísseis russos que atingiram casas residenciais em Kiev, 25 de abril de 2025
Um agente da polícia a por restos de carros danificados pelo ataque de mísseis russos que atingiram casas residenciais em Kiev, 25 de abril de 2025AP Photo

Isso poderia significar uma suspensão do apoio militar crucial dos EUA à Ucrânia.

A frustração de Trump está a crescer à medida que os seus esforços para forjar um acordo entre Moscovo e Kiev não conseguiram chegar a um avanço.

O enviado de Trump, Steve Witkoff, reuniu-se com Putin em Moscovo na sexta-feira, o segundo encontro entre ambos este mês e o quarto desde fevereiro.

O Kremlin divulgou um pequeno vídeo de Putin e Witkoff a cumprimentarem-se. "Como está, Senhor Presidente? Witkoff pode ser ouvido a dizer. "Bem, muito bem, obrigado", respondeu Putin num raro comentário em inglês, enquanto os dois apertavam as mãos.

O assessor de Putin para a política externa, Yuri Ushakov, e o enviado para a cooperação internacional, Kirill Dmitriev, juntaram-se aos dois à mesa para as conversações.

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