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Almoço da Páscoa cai mal no bolso dos portugueses: preço dos ovos, cacau e borrego em alta

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Consumidores Direitos de autor LAURENT GILLIERON/AP
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De Joana Mourão Carvalho
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Na Páscoa deste ano, os consumidores portugueses vão pagar mais para ter uma mesa recheada. Além do preço dos ovos e do cacau ter aumentado nos últimos meses, o tão apreciado borrego também encareceu.

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Com a Páscoa à porta, o preço do cabaz alimentar desceu ligeiramente em Portugal. Segundo a DECO PROteste, está agora a 238,16 euros, uma descida de 34 cêntimos.

Mas esta descida poderá ter pouco impacto nos bolsos dos consumidores, até porque há produtos que aumentaram de preço de forma significativa, nomeadamente os que não podem faltar à mesa nesta época festiva.

É o caso do tradicional folar da Páscoa que está mais caro este ano devido à escalada do preço dos ovos, ingrediente imprescindível para a receita.

O preço dos ovos disparou desde o início do ano. De acordo com a DECO PROteste, meia dúzia de ovos custa agora mais 44 cêntimos do que em janeiro, um aumento de 27%.

A explicação está na crise global causada pela gripe das aves e que causou elevada escassez, sobretudo, nos Estados Unidos, onde só em 2025 foram abatidas mais de 30 milhões de galinhas.

Tanto Portugal como o resto da Europa, estão a ser contaminados pela crise norte-americana, uma vez que a procura é superior à oferta.

Além do folar e dos bolos tradicionais confecionados com ovos, como por exemplo o pão de ló, há outros produtos que vão encarecer as festividades.

Nesta época em que a carne de borrego é mais procurada para consumo, os preços também dispararam devido à diminuição dos rebanhos provocada pela doença da língua azul que causou grandes prejuízos aos produtores nacionais.

Em comparação com o ano ado, o valor do quilo da carne de borrego subiu cerca de 20%. O cabrito, também presença assídua na mesa dos portugueses na altura da Páscoa, segue a mesma tendência, com uma subida de 16% no preço.

De acordo com o Gabinete de Planeamento Políticas e istração Geral (GPP), a febre catarral ovina, mais conhecida como doença da língua azul, que "está a condicionar fortemente a disponibilidade de animais para oferta". Além disso, a procura para exportação continua a influenciar os preços.

Outros produtos indispensáveis como as amêndoas e os ovos de chocolate também vão deixar um amargo na boca nesta Páscoa, devido aos substanciais aumentos do preço do cacau ao longo da segunda metade de 2024.

Na origem deste aumentos estão más colheitas nos principais países produtores, como a Costa do Marfim e o Gana, resultantes de condições meteorológicas desfavoráveis e outros fatores como doenças e pragas nos cacaueiros.

Este encarecimento é confirmado também pelos dados da DECO PROteste, que, nos primeiros três meses de 2025, verificou um aumento de 26% no preço de uma cesta com quatro chocolates à venda nos supermercados em Portugal.

Entre 1 de janeiro e 26 de março, estes quatro chocolates aumentaram 2,06 euros, para um total de 10,09 euros

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