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Macron anuncia plano para uma “força de tranquilização” na Ucrânia

Presidente francês, Emmanuel Macron, recebe o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, antes da reunião de quinta-feira da chamada "Coligação de Interessados"
Presidente francês, Emmanuel Macron, recebe o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, antes da reunião de quinta-feira da chamada "Coligação de Interessados" Direitos de autor Thibault Camus/AP
Direitos de autor Thibault Camus/AP
De David O'Sullivan
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Os dirigentes de quase 30 países e os líderes da NATO e da UE reuniram-se na capital sa para discutir o reforço da ajuda a Kiev e o envio de tropas europeias para garantir uma paz duradoura.

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Emmanuel Macron anunciou um plano para enviar “forças de tranquilização” de “vários países europeus” para “certos locais estratégicos” na Ucrânia, no caso de um tratado de paz com a Rússia.

Estas forças “funcionariam como um dissuasor contra uma potencial agressão russa”, disse Macron aos jornalistas durante uma conferência de imprensa, após a cimeira da “Coligação de Interessados” para a Ucrânia, realizada em Paris, na quinta-feira.

No entanto, estas forças de segurança “não se destinam a ser forças de manutenção da paz”, uma vez que não irão substituir as Forças Armadas ucranianas e não serão posicionadas na linha da frente, mas sim em “cidades e bases estratégicas”.

Esta proposta “será trabalhada pelos nossos chefes de estado-maior militar” nas próximas semanas, para determinar “o mapa e o formato” destas deslocações.

“Estas forças de tranquilização não substituiriam nem reduziriam de forma alguma os nossos esforços no flanco oriental da NATO”, mas "viriam em complemento", concluiu Macron.

"Não é uma decisão unânime"

O líder francês afirmou que nem todos os países presentes na cimeira concordam com este plano. “Não é uma decisão unânime, mas não precisamos de unanimidade para o conseguir”, afirmou.

A questão do envio de tropas para a Ucrânia criou divisões profundas entre os aliados da UE e da NATO.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, afirmou que Itália não participará neste plano, enquanto o seu homólogo polaco, Donald Tusk, disse no mês ado que não tencionava "enviar soldados polacos para o território da Ucrânia”.

Embora Macron tenha manifestado o seu desejo de obter o apoio dos EUA, no caso de um destacamento europeu, também sublinhou a necessidade de se preparar para um cenário em que a Europa tenha de ser independente.

O líder francês anunciou também o envio de uma “equipa franco-britânica para a Ucrânia” para “preparar o formato do exército ucraniano” e analisar o tipo de equipamento de que Kiev necessitará para dissuadir novos ataques russos.

O presidente francês reiterou que é demasiado cedo para levantar as sanções contra a Rússia.

O anúncio surge depois de os EUA terem afirmado, na terça-feira, que vão começar a levantar algumas sanções contra Moscovo, nomeadamente no que se refere ao comércio agrícola.

O objetivo da cimeira era lançar as bases para garantias de segurança a longo prazo e transformar o exército ucraniano na primeira linha de defesa contra qualquer agressão futura, no meio da ameaça crescente da Rússia.

Bombeiros tentam apagar um incêndio após um ataque russo em Kharkiv, Ucrânia, quinta-feira, 27 de março de 2025.
Bombeiros tentam apagar um incêndio após um ataque russo em Kharkiv, Ucrânia, quinta-feira, 27 de março de 2025.AP/Serviço de Emergência da Ucrânia via AP

A reunião de Paris decorreu num contexto de intensificação dos esforços de mediação de um cessar-fogo, impulsionado pela pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para pôr fim aos combates.

Os acordos negociados pelos EUA para salvaguardar a navegação no Mar Negro e suspender os ataques às infra-estruturas energéticas foram saudados como um primeiro o para a paz. No entanto, tanto Moscovo como Kiev discordaram quanto aos pormenores e acusaram-se mutuamente de violações.

Apesar do acordo, o conflito prossegue. Os meios de comunicação social ucranianos noticiaram, esta quinta-feira, que dezenas de pessoas ficaram feridas e uma pessoa foi morta, no último dia, na sequência de ataques russos.

Zelenskyy afirmou que os bombardeamentos são mais uma prova de que os EUA e a Europa não devem aliviar as sanções contra Moscovo.

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