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Portugal reafirma "apoio inabalável" à Ucrânia para alcançar "paz justa e duradoura"

Conversa por videochamada entre Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, e Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia
Conversa por videochamada entre Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, e Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia Direitos de autor Conta oficial do primeiro ministro Luís Montenegro na rede social X
Direitos de autor Conta oficial do primeiro ministro Luís Montenegro na rede social X
De João Azevedo
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Após o discurso de Donald Trump perante o Congresso, o primeiro-ministro português Luís Montenegro falou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e voltou a colocar-se ao lado da Ucrânia, sublinhando que o atual momento "exige uma coordenação estreita de posições".

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Depois de no discurso perante o Senado o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter manifestado otimismo quanto à possibilidade de um acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia, Portugal reafirma o "apoio inabalável" a Kiev.

A posição foi expressa pelo primeiro-ministro português, Luís Montenegro, esta terça-feira na rede social X, após uma conversa com o presidente ucraniano.

"Conversei esta manhã com o presidente Zelenskyy. O momento atual exige uma coordenação estreita de posições. Em véspera do Conselho Europeu, reiterei o apoio inabalável de Portugal à Ucrânia rumo a uma paz justa e duradoura", escreveu Montenegro, fazendo referência à cimeira extraordinária desta quinta-feira em Bruxelas, que deverá contar com a presença de Zelenskyy e na qual os líderes dos 27 vão discutir o apoio à Ucrânia e o reforço do investimento da União Europeia (UE) em defesa.

A Euronews ou o Ministério dos Negócios Estrangeiros para obter mais reações de Lisboa ao primeiro discurso de Trump perante o Congresso no seu segundo mandato, mas a diplomacia portuguesa não quis fazer qualquer declaração.

Ainda assim, o ministro português dos Negócios Estrangeiros já se tinha colocado ao lado da Ucrânia após o confronto verbal entre Trump e Zelenskyy da última sexta-feira na Casa Branca, em que a istração norte-americana acusou o chefe de Estado ucraniano de desrespeito. Na rede social X, Paulo Rangel escreveu que ou o homólogo de Kiev "para lhe dizer, de viva voz, que a Ucrânia e o povo ucraniano podem contar com Portugal".

Governo português enfrenta moção de censura

Não é só a nível internacional que a situação política está tensa. Enquanto acompanha os desenvolvimentos da relação entre a nova istração norte-americana e a presidência ucraniana no quadro das potenciais negociações de paz, o executivo de Luís Montenegro está sob fogo na frente interna, ocupado com a polémica à volta dos negócios de uma empresa familiar - Spinumviva - do primeiro-ministro, que o próprio, entretanto, já transferiu para a esfera dos filhos, sem que tal tenha abrandado as críticas da oposição.

Entre outras coisas, estão em causa os pagamentos feitos à Spinumviva pelo grupo Solverde, que gere casinos e hotéis em Portugal, e que já anunciou o fim do contrato com a empresa para defender a reputação.

Esta quarta-feira, o parlamento português debate e vota uma moção de censura ao governo da Aliança Democrática (AD), apresentada pelo Partido Comunista, a qual deverá ser chumbada depois de o Partido Socialista ter anunciado que não a viabilizaria.

Os socialistas, ainda assim, já fizeram saber que vão avançar com uma comissão de inquérito ao caso, sendo que, em resposta, Luís Montenegro anunciou que vai apresentar uma moção de confiança, que poderá ditar a queda do governo.

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