Ambas as partes reconheceram a ajuda dos Emirados Árabes Unidos nos “esforços de mediação humanitária”.
Na quarta-feira, a Ucrânia efetuou uma troca de prisioneiros com a Rússia, que permitiu o regresso a casa de 150 dos seus combatentes, informou o presidente Volodymyr Zelenskyy na sua página do Telegram.
As imagens publicadas por Zelenskyy mostram prisioneiros contentes, muitos deles cobertos com bandeiras ucranianas, a sair de autocarros e a reunir-se com os seus entes queridos num local que não foi revelado por razões de segurança.
“E hoje, para eles e para os seus entes queridos, este dia significa mais do que anos de espera. É uma verdadeira felicidade vê-los em casa - vivos e livres”, escreveu Zelenskyy. Alguns deles tinham ado mais de dois anos em cativeiro, acrescentou.
Zelenskyy agradeceu “aos parceiros, especialmente aos Emirados Árabes Unidos”, e a todos os que trabalham para que os ucranianos regressem a casa.
O acordo foi mediado pelos Emirados Árabes Unidos, que tem estado por detrás de várias outras trocas de prisioneiros.
Entretanto, centenas de pessoas reuniram-se na quarta-feira em Poltava, na Ucrânia, para assistir aos funerais de algumas das 14 vítimas de um ataque russo no ado sábado.
Foram realizadas cerimónias solenes para as famílias Zapishnyi e Yavorskyi, que perderam adultos e crianças no ataque.
A família Zapishnyi perdeu Serhii, de 40 anos, a sua mulher Kateryna, de 38 anos, e os seus filhos, Danyil, de 8 anos, e Diana, de 12 anos.
A família Yavorskyi perdeu ambos os pais e a sua filha de 9 anos.
Sete caixões foram colocados junto à catedral e as pessoas, emocionadas, prestaram a sua homenagem às vítimas. Deixaram também brinquedos para homenagear as crianças.
“Hoje, foi enterrada uma família inteira, que foi levada por um inimigo insaciável. Esta é uma família que pode ser justamente chamada de família de elite”, disse Oleh Semko, um amigo da família.