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Kiev diz que pode fornecer carvão à Moldova quando terminar o acordo de gás com a Rússia

Um ferry navega para a margem esquerda do rio Dniester, a fronteira entre a Moldávia e a Transnístria, visto da Moldávia, 8 de janeiro de 2025
Um ferry navega para a margem esquerda do rio Dniester, a fronteira entre a Moldávia e a Transnístria, visto da Moldávia, 8 de janeiro de 2025 Direitos de autor AP/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor AP/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
De Gavin Blackburn com AP, EBU
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Zelenskyy disse no ano ado que não tinha intenção de renovar o acordo de trânsito de gás, sublinhando a importância para a Europa de se afastar da Rússia e não permitir que o Kremlin "ganhe milhares de milhões adicionais" com o sangue ucraniano.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, encontrou-se com a sua homóloga moldava, Maia Sandu, em Kiev, para discutir as necessidades energéticas da região da Transnístria.

O fornecimento de gás natural à faixa de terra alinhada com a Rússia cessou em 1 de janeiro devido à decisão da Ucrânia de não renovar um acordo de trânsito de gás com a Rússia.

A Ucrânia disse que pode oferecer carvão às autoridades da Transnístria para compensar a falta de energia.

"Agora, a Rússia está a fazer refém, poder-se-ia dizer, toda a Transnístria, a região transnístria da Moldova. Provocou um aumento dos preços da eletricidade na maior parte do país. E todos nós estamos a ver isso. Não é apenas possível e deve ser resolvido, não teria acontecido de todo se Moscovo não quisesse influenciar as eleições na Moldova. A Ucrânia oferece à Moldova a possibilidade de resolver esta situação em conjunto", disse Zelenskyy.

Volodymyr Zelenskyy e Maia Sandu falam durante uma conferência de imprensa em Kiev, 25 de janeiro de 2025
Volodymyr Zelenskyy e Maia Sandu falam durante uma conferência de imprensa em Kiev, 25 de janeiro de 2025AP/Ukrainian Presidential Press Office

Zelenskyy referia-se às eleições presidenciais de novembro na Moldova, em que Sandu, pró-UE, foi reeleita na sequência de um aumento de última hora de eleitores estrangeiros.

As autoridades moldavas acusaram Moscovo de estar a levar a cabo uma campanha de interferência para ver um candidato amigo ser eleito e manter o antigo Estado soviético na órbita da Rússia.

"Trata-se de uma estratégia calculada. A Rússia pretende criar o caos social e económico, alimentar as tensões na Transnístria e instalar um governo pró-Kremlin em Chisinau. O objetivo final é consolidar a sua presença militar, ilegalmente estacionada na região da Transnístria, e utilizar a Moldova contra a Ucrânia", afirmou Sandu na conferência de imprensa em Kiev.

Zelenskyy disse também que a Ucrânia poderá enviar especialistas para a manutenção da central elétrica estatal da Moldova e que discutiu com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, a possibilidade de utilizar as infraestruturas ucranianas para transportar o gás do Azerbaijão para a Europa.

O fornecimento de gás russo aos países da União Europeia através da Ucrânia terminou no primeiro dia deste ano, marcando o fim de um acordo de cinco anos, assinado em 2019 entre os dois países em guerra, que permitia que as exportações de gás natural liquefeito (GNL) de Moscovo para o continente transitassem na Ucrânia antes de serem reencaminhadas para o seu destino final.

O acordo era altamente lucrativo, pagando milhares de milhões ao Kremlin em receitas e a Kiev em taxas de trânsito.

Zelenskyy disse no ano ado que não tinha qualquer intenção de renovar o acordo, sublinhando a importância para a Europa de se afastar da Rússia e não permitir que o Kremlin "ganhe mais milhares de milhões" com o sangue ucraniano.

O território separatista pró-Rússia da Transnístria, que reivindicou a independência unilateral e não reconhecida internacionalmente na sequência de uma curta guerra em 1992, foi particularmente afetado por essa decisão.

Pessoas am por um cartaz que representa o primeiro cosmonauta Yuri Gagarin em Tiraspol, 1 de novembro de 2021
Pessoas am por um cartaz que representa o primeiro cosmonauta Yuri Gagarin em Tiraspol, 1 de novembro de 2021Dmitri Lovetsky/Copyright 2021 The AP. All rights reserved

Tanto a Moldova como a Transnístria declararam emergência depois de a Rússia ter cortado o fornecimento de gás a 1 de janeiro, invocando uma alegada dívida de 709 milhões de dólares (688 milhões de euros) relativa a fornecimentos anteriores, uma alegação que o Governo moldavo negou veementemente.

A decisão do gigante energético estatal russo Gazprom entrou em ação um dia depois de o acordo de trânsito de gás com a Ucrânia ter expirado e ter impedido o fluxo de gás para a central elétrica de Kuciurgan, a maior do país, que produzia eletricidade que alimentava uma parte significativa da Moldova.

A interrupção levou ao encerramento de quase toda a atividade industrial e a cortes de energia que chegaram a atingir oito horas por dia.

Moscovo declarou, em meados de janeiro, que a Transnístria receberia gás da Rússia a título de "ajuda humanitária", mas que o resto da Moldova continuaria sem abastecimento.

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