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Lituânia reforça segurança da rede elétrica antes da dissociação da Rússia

O recém-eleito primeiro-ministro da Lituânia, Gintautas Paluckas, fala à comunicação social no Parlamento em Vilnius, Lituânia, quinta-feira, 21 de novembro de 2024
O recém-eleito primeiro-ministro da Lituânia, Gintautas Paluckas, fala à comunicação social no Parlamento em Vilnius, Lituânia, quinta-feira, 21 de novembro de 2024 Direitos de autor Mindaugas Kulbis/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Mindaugas Kulbis/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Malek Fouda com EBU
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O Governo da Lituânia afirma que vai reforçar a segurança das suas redes elétricas com a Polónia, antes de se desligar do sistema energético russo, previsto para o próximo mês.

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A Lituânia está a reforçar a segurança em torno da ligação eléctrica entre o país e a Polónia, antes da planeada desconexão dos sistemas de energia da região do Báltico, uma rede da era soviética partilhada com a Rússia e a Bielorrússia.

O primeiro-ministro lituano, Gintautas Paluckas, disse que o governo pediu às forças policiais para protegerem a ligação eléctrica partilhada com Varsóvia.

Após os recentes incidentes e suspeitas de sabotagem no Mar Báltico, Vilnius considera crucial garantir a intensificação das medidas de segurança em torno da ligação LitPol.

No mês ado, o anrterior governo decidiu reforçar a segurança da estação de conversão e transformação da LitPol, perto da cidade de Alytus, no sul da Lituânia. Essa missão foi confiada a uma empresa de segurança privada, que foi contratada para proteger as instalações até à primavera. Depois, ariam a tarefa de proteção ao Serviço de Segurança Pública do país.

Paluckas, que assumiu o cargo a 12 de dezembro, anunciou na quarta-feira que o seu gabinete decidiu iniciar o processo de transição na próxima semana.

"Avaliamos todas as versões possíveis de sabotagem, desde a cibersegurança até às ações físicas. Por isso, destacamos o Serviço de Segurança Pública, porque é o que tem mais experiência na proteção dos objectos críticos. Eles vão substituir os serviços de segurança privados que têm protegido esses objetos", disse Paluckas numa conferência de imprensa.

A Lituânia diz que o Mar Báltico tem sido, desde há algum tempo, "muito peculiar", com o aumento dos incidentes de danos e destruição de infraestruturas submarinas.

"Quer seja intencional ou não, o número destes incidentes vai aumentar. O Mar Báltico é muito peculiar, é relativamente raso e os cabos não são muito profundos. Por isso, estes incidentes vão repetir-se, porque a Rússia está a utilizar a frota sombra", disse Giedrimas Jeglinskas, presidente da Comissão de Segurança e Defesa Nacional do Parlamento Europeu.

De acordo com o gabinete do primeiro-ministro lituano, Vilnius está a observar "tentativas claras e inequívocas por parte dos opositores para perturbar" o plano de dissociação dos sistemas energéticos russos. O gabinete do primeiro-ministro lituano não forneceu mais pormenores sobre o que são essas tentativas ou quem poderá estar por detrás delas.

O Governo deu, no entanto, garantias ao público, afirmando que não há cenários em que o país fique sem eletricidade. As autoridades acrescentaram ainda que, se ocorrerem perturbações, estas não afastarão o país do objetivo de longa data de se desligar da rede eléctrica do Kremlin.

"Não há nenhum cenário em que a Lituânia fique sem eletricidade. Avaliámos todos os cenários, incluindo o funcionamento sem qualquer interligação. Essas reservas foram avaliadas e foram elaborados os cenários A, B, C, D, etc. Talvez a mensagem mais importante que queremos transmitir seja a seguinte: Apesar de todas as provocações que possam ocorrer, de todos os incidentes, a desconexão da BRELL [Bielorrússia, Rússia, Estónia, Letónia e Lituânia] - a rede de eletricidade russa - é inevitável e acontecerá exatamente dentro de um mês", observou Arnoldas Pikzirnis, vice-ministro da Energia da Lituânia.

Os Estados Bálticos esperam desligar-se da rede de energia russa, partilhada com a Bielorrússia, a 8 de fevereiro.

Nessa altura, tencionam assumir a responsabilidade pela gestão das suas próprias redes nacionais, que têm vindo a ser objeto de constantes melhorias ao longo dos anos. O desenvolvimento destas redes foi apoiado por 1,6 mil milhões de euros de financiamento europeu.

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