{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/12/25/zelenskyy-tudo-o-que-precisamos-e-de-viver-pacificamente-na-nossa-propria-terra" }, "headline": "Zelenskyy: \u0022Tudo o que precisamos \u00e9 de viver pacificamente na nossa pr\u00f3pria terra\u0022", "description": "O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, endere\u00e7ou as felicita\u00e7\u00f5es de Natal \u00e0 na\u00e7\u00e3o no seu habitual discurso noturno.", "articleBody": "O discurso de Zelenskyy na v\u00e9spera de Natal teve um tom ligeiramente diferente do normal, na medida em que o l\u00edder ucraniano tentou incutir esperan\u00e7a numa na\u00e7\u00e3o fustigada por tr\u00eas anos de um brutal ataque russo.O presidente ucraniano assinalou oficialmente a ocasi\u00e3o religiosa e dirigiu as suas sauda\u00e7\u00f5es ao povo.A Ucr\u00e2nia celebra o Natal a 25 de dezembro apenas pelo segundo ano. 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Zelenskyy: "Tudo o que precisamos é de viver pacificamente na nossa própria terra"

Os combates na linha da frente continuam sem dar tréguas
Os combates na linha da frente continuam sem dar tréguas Direitos de autor Andrii Marienko/AP
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De Malek Fouda com EBU, AP
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, endereçou as felicitações de Natal à nação no seu habitual discurso noturno.

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O discurso de Zelenskyy na véspera de Natal teve um tom ligeiramente diferente do normal, na medida em que o líder ucraniano tentou incutir esperança numa nação fustigada por três anos de um brutal ataque russo.

O presidente ucraniano assinalou oficialmente a ocasião religiosa e dirigiu as suas saudações ao povo.

A Ucrânia celebra o Natal a 25 de dezembro apenas pelo segundo ano. Em julho de 2023, Zelenskyy assinou legislação que alterou a data de celebração da ocasião de 7 de janeiro para 25 de dezembro, a fim de alinhar o feriado com a maioria dos outros países europeus e distanciar Kiev da data posterior, seguida pela Rússia.

No seu discurso, Zelenskyy criticou o homólogo russo, Vladimir Putin, incorporando uma citação direta dos recentes comentários do líder russo que implicavam que a guerra era “excitante” para ele.

“Para alguns, a vida é 'aborrecida e sem emoção'. Estas palavras são a prova de como (os russos) estão longe de Deus, do cristianismo e da verdadeira fé”, afirmou Zelenskyy, citando declarações de Putin, em russo.

Zelenskyy diz que tudo o que a nação quer é celebrar o feriado festivo como deve ser celebrado, em segurança: “a nossa grande família ucraniana não pode celebrá-lo totalmente como gostaríamos, como deve ser celebrado”.

“Tudo o que precisamos é de viver em paz na nossa própria terra, de ver o sol, o nosso céu e, nele, uma estrela de Natal, e não (drones) Shaheds iranianos e mísseis russos”, continuou o líder ucraniano.

Apesar de a Ucrânia celebrar o feriado religioso, os bombardeamentos do Kremlin contra o país vizinho não pararam.

Zelenskyy exortou o povo ucraniano a permanecer unido, lado a lado, na luta contra esta injustiça.

Ataques a Kryvyi Rih, na Ucrânia, na véspera de Natal

As forças russas atacaram a cidade de Kryvyi Rih, no centro da Ucrânia, na véspera de Natal. O ataque teve como alvo um edifício residencial de quatro andares, ferindo mais de uma dúzia de civis, de acordo com as autoridades regionais ucranianas.

O chefe do Conselho de Defesa de Kryvyi Rih, Oleksandr Vilkul, declarou que o ataque foi efetuado com recurso a mísseis balísticos.

“Balística. Os mísseis de 'alta precisão' atingiram um edifício residencial de quatro andares com 32 apartamentos. Já estamos todos no local, os serviços de emergência estão a trabalhar. Infelizmente, estamos a preparar-nos para más notícias”, avisou Vilkul.

Dez dos feridos foram hospitalizados, dos quais pelo menos quatro se encontram em estado crítico. Um número considerável de feridos nos ataques era constituído por pessoas idosas, com idades compreendidas entre os 50 e os 78 anos.

“Uma mulher foi retirada dos escombros com vida e consciente, mas sofria de síndrome do esmagamento”, disse Vilkul.

Acrescentou que a vítima ou mais de quatro horas enterrada debaixo dos escombros, uma vez que a operação de remoção dos mesmos foi efetuada manualmente, para não a ferir acidentalmente.

O funcionário acrescentou que ela foi transportada para um hospital próximo, onde está a receber cuidados médicos.

Forças ucranianas impedem ataque de drone russo em Khmelnytskyi

As forças de defesa aérea de Kiev destruíram dois drones russos na região de Khmelnytskyi, no oeste da Ucrânia, na terça-feira.

A explosão rebentou com janelas, destruiu vedações e portas de casas nas imediações.

Valentyna, uma residente na zona, diz que a sua casa ficou danificada, mas que conseguiu refugiar-se na casa de um familiar durante o ataque.

“As paredes são a coisa mais importante. Só há janelas e vasos de flores no chão. Eu costumava dormir aqui. Adormeci e o alarme começou. Não o ouvi.”

Os comerciantes locais dizem que os danos nas infraestruturas foram mínimos, com alguns eletricistas a dizerem que o trabalho de reparação não demorou mais de 30 minutos a uma hora, graças aos corajosos soldados que identificaram o perigo e reagiram rapidamente.

Tropas russas avançam em Donetsk

O ataque ocorreu no momento em que a Rússia está a tentar apoderar-se de uma posição estratégica na margem ocidental do rio Dnipro, na região de Kherson, segundo as forças armadas ucranianas.

Embora não exista qualquer ameaça imediata de invasão de Kherson pelas forças russas, a Ucrânia mantém-se cautelosa quanto a possíveis avanços em grande escala de Moscovo na região.

O exército russo também terá feito avanços na região de Donetsk.

A Ucrânia anunciou que a Rússia lançou 60 drones num ataque durante a noite de segunda para terça-feira, 36 dos quais foram abatidos e 23 foram bloqueados através de mecanismos de guerra eletrónica.

A Força Aérea ucraniana esclareceu, numa declaração publicada no Telegram, que os seus sistemas de defesa aérea abateram drones russos em oito das suas regiões.

Moscovo está a exercer pressão sobre a linha da frente de 1.000 quilómetros no leste e no sul da Ucrânia, quase três anos após a sua invasão total.

Nos últimos meses, a Rússia tem lançado ataques quase diários com drones, com o objetivo de esgotar as defesas aéreas da Ucrânia e atingir infraestruturas críticas.

Os Estados Unidos afetaram mais de 250 milhões de dólares (240 milhões de euros) para estimular a produção de mísseis para o exército ucraniano. Itália também se comprometeu a continuar a prestar apoio militar a Kiev até 2025.

Entretanto, a Ucrânia recebeu mil milhões de dólares (960 milhões de euros) do Reino Unido e do Japão através do programa DPL do Banco Mundial, que serão utilizados para fins sociais, humanitários e económicos e não para necessidades militares.

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