A reabertura da embaixada ocorreu poucos dias depois de os rebeldes terem derrubado o governo de Bashar al-Assad.
A Turquia reabriu a sua embaixada na Síria no sábado, tornando-se o primeiro país a fazê-lo desde o fim do regime de Bashar al-Assad, no fim de semana ado.
Alguns dos rebeldes sírios que derrubaram al-Assad tinham recebido apoio da Turquia.
As relações diplomáticas entre a Síria e a Turquia foram cortadas desde 2012. A embaixada suspendeu as suas actividades há 12 anos, devido à insegurança causada pela guerra civil síria.
Vários países mantiveram relações diplomáticas com o governo de al-Assad durante o conflito, que durou 13 anos, enquanto outros reabriram as suas missões diplomáticas nos últimos anos, procurando normalizar as relações com o regime.
Queremos uma Síria sem terror, onde as minorias não sejam maltratadas. Queremos um governo inclusivo na Síria". Os sírios que se encontram atualmente na Turquia irão regressar a casa em maior número à medida que a situação se estabilizar.
A reabertura da embaixada ocorreu no mesmo dia em que diplomatas de topo dos Estados Unidos, da Liga Árabe e da Turquia se reuniram na Jordânia para discutir a forma de apoiar a transição da Síria após a queda do governo de Bashar Assad, há uma semana.
Nenhum representante sírio participou nas reuniões, embora o Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, tenha afirmado que os funcionários americanos têm estado em o direto com o Hayat Tahrir al-Sham, o grupo insurgente sírio que liderou o derrube do governo de al-Assad e que é atualmente considerado uma organização terrorista estrangeira pelos EUA.