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Projeto europeu promove a saúde mental no trabalho

Em parceria comthe European Commission
Projeto europeu promove a saúde mental no trabalho
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De Aurora Velez
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O Mindletic já foi adotado por várias empresas para prevenir o esgotamento entre os trabalhadores.

O Mindletic  é um projeto, sediado na Lituânia, com o objetivo de aumentar a resiliência ao stress, prevenir o burnout relacionado com o trabalho e reduzir os custos que estes trazem para as empresas.

A fundadora, Ieva Vaitkevičiūtė, define o Mindletic como “um ginásio de inteligência emocional, onde as pessoas podem treinar a inteligência emocional individualmente”.

"A MINDLETIC é um ginásio digital de inteligência emocional onde as pessoas podem treinar a inteligência emocional de forma individual. Ao nível empresarial, fornecemos informações às empresas com base em dados anónimos e agregados que são recolhidos junto dos funcionários. Através desses dados, as empresas podem prevenir e prever os custos relacionados com casos de burnout e de gestão do stresse."
Ieva Vaitkevičiūtė
Co-fundadora e CEO, Mindletic

Mas, para além dos funcionários, o projeto também trabalha com as empresas.

“Ao nível da empresa, fornecemos informações a partir de dados anónimos e agregados recolhidos dos funcionários. E, através dos dados, podem prevenir e prever os custos relacionados com casos de  burnout e gerir o stress”, explica Vaitkevičiūtė.

Um problema laboral

Mais de 30% dos europeus dizem sofrer de ansiedade relacionada com o trabalho. Neste cenário, a saúde mental dos trabalhadores está a tornar-se uma prioridade para cada vez mais empresas.

A start-up 1stdibs.com, localizada em Vilnius, apercebeu-se da necessidade de investir em saúde mental durante a pandemia. Hoje cerca de 95% funcionários desta startup usam o Mindletic. As várias funções da plataforma permitem-lhes avaliar os níveis de energia, as emoções e fazer meditação.

"95 % já utilizam a aplicação. Creio que cada vez mais empresas estão a compreender a importância da existência de um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal, de um equilíbrio emocional, de um equilíbrio físico. Os funcionários parecem ser mais produtivos quando estão felizes. Por isso, é melhor investir nos funcionários atuais do que formar pessoas novas para fazer o trabalho que tem de ser feito na empresa."
Gedas Monginas
Diretor-geral, 1stDibs.com

“Penso que cada vez mais empresas estão a perceber que ter um bom equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, equilíbrio emocional e equilíbrio físico torna os funcionários mais felizes”, diz o diretor-geral da 1stdibs.com, Gedas Monginas. “Por isso, é melhor investir nos funcionários atuais do que ter de formar novas pessoas para fazerem o trabalho que é preciso fazer na empresa.”

Há seis meses que Algimantas Stuopelis, que trabalha noutra start-up, a Cast AI, dedica alguns minutos por dia à plataforma do Minletic. Diz que a dinâmica de grupo muda, quando a empresa se envolve e os colegas praticam a autoestima.

“Sempre que faço a formação que o Mindletic nos apresenta, torno-me capaz de me perceber melhor e de reagir a situações, como o stress, de forma um pouco mais ponderada”, diz Stuopelis.

Apoio europeu

O Mindletic tem um orçamento de 510 mil euros:47,05% vem da Política de Coesão da União Europeia e 52,95% da Universidade de Vílnius e de outros organismos privados.

O projeto conta também com cerca de trinta psicólogos. É o caso de Rokas Salevicius que diz que o burnout é “tentativa de dizermos a nós próprios que talvez devamos tentar abrandar para conseguir atingir resultados”.

Salevicius defende que a saúde mental e o burnout não devem continuar a ser tabu, até porque estes problemas são prevalentes na Europa.

O burnout e a depressão são a segunda principal causa de incapacidade para o trabalho entre os trabalhadores independentes. Estes fenómenos aumentam com as crises que têm um grande impacto nas empresas, como a guerra na Ucrânia ou a pandemia.

Em França, o Institut National de Recherche et de Sécurité (INRS) estima o custo social do stress no trabalho “entre 2 e 3 mil milhões de euros, incluindo as despesas de assistência, o absentismo, a cessação de atividade e morte prematura”.

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