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Scholz anuncia novo pacote de ajuda militar à Ucrânia ao lado de Zelenskyy em Berlim

Zelenskyy quer fim do conflito em 2025 com Scholz a anunciar mais ajuda para a Ucrânia
Zelenskyy quer fim do conflito em 2025 com Scholz a anunciar mais ajuda para a Ucrânia Direitos de autor Ebrahim Noroozi/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Chanceler alemão anunciou nova ajuda de 600 milhões para apoio militar para o país, além de um pacote de 1,4 mil milhões de euros, juntamente com alguns aliados ocidentais. O presidente ucraniano diz que o país “quer um fim justo e rápido para guerra”.

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Volodymyr Zelenskyy reiterou em Berlim que pretende ver o conflito na Ucrânia terminado já em 2025. “A Ucrânia (...) quer um fim justo e rápido para esta guerra”, declarou Zelenskyy numa conferência de imprensa conjunta com o chanceler alemão, salientando a importância do apoio de Berlim e pedindo a Scholz que não diminua as contribuições para o esforço de guerra da Ucrânia.

Olaf Scholz deu garantias de que o apoio alemão não vai diminuir, aproveitando o encontro para anunciar mais apoio financeiro à Ucrânia.

O chanceler alemão anunciou uma nova ajuda de 600 milhões de euros de apoio militar, além de um pacote mais alargado de 1,4 mil milhões de euros, elaborado com os aliados ocidentais, nomeadamente Bélgica, Noruega e e Dinamarca.

Scholz disse a Zelenskyy que “pode confiar” nesse pacote. "O presidente russo, Vladimir Putin, deve perceber que jogar com o tempo não vai funcionar. Não vamos desistir do nosso apoio à Ucrânia”, afirmou o chanceler alemão.

Zelenskyy chegou a Berlim depois de ter feito escalas na quinta-feira em Londres, Paris, Roma e no Vaticano.

Zelenskyy encontra-se com o Papa Francisco

Antes da viagem a Berlim, o Presidente ucraniano encontrou-se com o Papa Francisco no Vaticano, no âmbito da sua digresão europeia para reforçar o apoio para o seu “plano de vitória”.

Durante a sua conversa com o chefe da Igreja Católica, Zelenskyy e Francisco terão discutido o estado da guerra, a situação humanitária na Ucrânia e a forma de pôr termo ao conflito.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, à esquerda, chega para uma audiência privada com o Papa Francisco no Vaticano
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, à esquerda, chega para uma audiência privada com o Papa Francisco no VaticanoSimone Risoluti/Vatican Media

Zelenskyy tem andado a percorrer o continente para promover uma proposta que, segundo ele, “tem como objetivo criar as condições necessárias para pôr fim à guerra” contra a Rússia.

Desde o primeiro ataque russo a Kiev, Francisco e Zelenskyy encontraram-se várias vezes, escreveram-se e telefonaram um ao outro.

Francisco tem apelado repetidamente e com veemência ao fim da guerra na Ucrânia, centrando-se na troca de prisioneiros e na procura de uma solução diplomática para o conflito.

Em março, o Papa foi alvo de críticas por parte dos líderes ucranianos quando sugeriu que deveriam ter a “coragem da bandeira branca” e considerar um fim negociado para a guerra com a Rússia, uma ideia interpretada por muitos como um apelo à rendição.

Presidente ucraniano procura apoios

Um dia antes de se encontrar com o Papa, Zelenskyy apresentou em pormenor as propostas do "plano de vitória" aos aliados europeus, depois de uma cimeira que incluía o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter sido anulada pelo furacão Milton.

Zelenskyy reuniu-se com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, em Londres, na quinta-feira, antes de se deslocar a França para uma reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron, que visitou nesse mesmo dia as tropas ucranianas que estão a ser treinadas em França.

Zelenskyy também se reuniu com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, que garantiu o apoio total e contínuo da Itália para colocar a Ucrânia em posição de construir uma paz duradoura.

O líder ucraniano ainda não apresentou publicamente as suas propostas de vitória, mas o calendário dos seus esforços para obter o apoio europeu parece ter em mente as eleições presidenciais de novembro nos EUA.

O antigo presidente Donald Trump, que poderá regressar à Casa Branca no próximo ano, há muito que critica a ajuda dos EUA à Ucrânia.

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