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Alguns dos organizadores da marcha disseram que tencionavam atingir empresas e institui\u00e7\u00f5es que consideravam \u0022c\u00famplices dos crimes de Israel\u0022, incluindo o Barclays Bank e o Museu Brit\u00e2nico. 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A comunidade acad\u00e9mica tem o dever particular de promover a justi\u00e7a e a igualdade\u0022, acrescenta o comunicado.No sentido oposto, as universidades portuguesas t\u00eam descartado o corte de rela\u00e7\u00f5es com institui\u00e7\u00f5es cong\u00e9neres em Israel. De acordo com o jornal Expresso, \u0022apesar de garantir que a paz e o direito internacional ser\u00e3o sempre defendidos\u0022, o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas afirmou, em maio deste ano, que ser\u00e1 adotada uma posi\u00e7\u00e3o diferente da que tem vindo a ser exigida por v\u00e1rios movimentos estudantis em Portugal, que pedem o corte de rela\u00e7\u00f5es entre as universidades dos dois pa\u00edses.Manifesta\u00e7\u00e3o em Berlim agendada para domingo Em Berlim, est\u00e1 prevista para domingo uma marcha da Porta de Brandeburgo at\u00e9 \u00e0 Bebelplatz. Os meios de comunica\u00e7\u00e3o social locais informaram que as for\u00e7as de seguran\u00e7a alertaram para uma poss\u00edvel sobrecarga devido \u00e0 dimens\u00e3o dos protestos. 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Emmanuel Macron apela à suspensão total das exportações de armas para Israel

O Presidente francês Emmanuel Macron participa na primeira sessão de trabalho da 19.ª Cimeira da Francofonia, no Grand Palais, em Paris, no sábado, 5 de outubro de 2024.
O Presidente francês Emmanuel Macron participa na primeira sessão de trabalho da 19.ª Cimeira da Francofonia, no Grand Palais, em Paris, no sábado, 5 de outubro de 2024. Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Manuel Ribeiro Jesús Maturana, Fortunato Pinto com AP
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No dia em que regressam as manifestações em várias cidades europeias contra a guerra no Médio Oriente, o Presidente francês Emmanuel Macron apelou à suspensão do fornecimento total de armas a Israel, sublinhando a necessidade de uma solução política para o conflito em Gaza.

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No dia em que em muitas cidades e países europeus se realizam manifestações pelo fim da guerra em Gaza, o Presidente francês Emmanuel Macron lançou um apelo urgente para que se ponha termo ao fornecimento de armas a Israel, no meio de críticas crescentes à operação de retaliação em Gaza. Esta declaração marca uma mudança significativa na posição internacional sobre o conflito israelo-palestiniano.

Macron sublinhou que "a prioridade é regressar a uma solução política". O Presidente da França apelou ao fim do fornecimento de armas para o conflito em Gaza, sublinhando a necessidade de procurar alternativas diplomáticas. Além disso, Macron afirmou categoricamente que a França não envia armas para Israel, distanciando assim o seu país de qualquer envolvimento direto no conflito armado.

De acordo com o Instituto Internacional de Investigação sobre a Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês), "a última exportação de armas importantes da França para Israel foi em 1998. No entanto, a França forneceu componentes para armas".

Em fevereiro de 2024, o ministro francês das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, disse à comissão parlamentar de defesa que as exportações da França para Israel eram apenas de "componentes básicos", principalmente para serem reexportados por Israel.

O mesmo ministro acrescentou que desde outubro de 2023, tinha dado instruções para que houvesse maior rigor na exportação de componentes "e que o Governo francês procurava ser "irrepreensível" no que se refere às exportações de armas" para Israel.

Esta tomada de posição de Macron reflete a crescente preocupação internacional com o conflito em Gaza e poderá assinalar uma mudança importante nas políticas de exportação de armas dos países ocidentais para Israel.

O Presidente francês Emmanuel Macron falou à rádio Inter, no sábado, onde afirmou que "a prioridade é regressar a uma solução política, deixar de fornecer armas para levar a cabo os combates em Gaza", e afirmou que a França não fornece armas a Israel para atacar Gaza, acrescentando: "Penso que a prioridade atual é regressar a uma solução política e deixar de fornecer armas para levar a cabo os combates em Gaza.

Manifestações em toda a Europa

São esperadas manifestações em massa em várias cidades europeias, incluindo Londres, Berlim, Paris e Roma, durante a próxima semana, com maiores manifestações previstas de sábado a segunda-feira.

Mais de sete mil pessoas em Roma numa manifestação não autorizada

De acordo com a sede da polícia, pelo menos sete mil pessoas saíram às ruas da Piazzale Ostiense em Roma, apesar da recusa das autoridades locais em autorizar protestos na capital, invocando preocupações de segurança pública com o risco de "glorificação" do atentado de 7 de outubro.

O Ministro do Interior, Matteo Piantedosi, sublinhou também que, na véspera deste aniversário importante, a Europa está em alerta máximo para possíveis ataques terroristas.

"Esta não é uma situação normal: estamos já numa condição de prevenção máxima", afirmou.

Manifestação pró-palestiniana em Roma
Manifestação pró-palestiniana em Roma Michela Morsa/ Euronews

Da praça, que foi isolada pela polícia, ouviram-se gritos contra Israel e também contra o Presidente dos EUA, Joe Biden. "A Itália deixou de vender e enviar armas a Israel, ponha fim imediato ao genocídio em Gaza", gritaram alguns manifestantes, repetindo depois: "A revolução começou a 7 de outubro" e "Somos todos antissionistas".

Protestos em Londres contra empresas que ajudam Israel

Ao meio-dia de sábado, milhares de pessoas reuniram-se em Russell Square, no centro de Londres, com uma grande presença policial. Alguns dos organizadores da marcha disseram que tencionavam atingir empresas e instituições que consideravam "cúmplices dos crimes de Israel", incluindo o Barclays Bank e o Museu Britânico. Ben Jamal, diretor da Campanha de Solidariedade com a Palestina no Reino Unido, disse que ele e outros continuariam a organizar marchas até que fossem tomadas medidas contra Israel. "Precisamos de ir para a rua em maior número para acabar com este massacre e impedir que o Reino Unido seja apanhado nele", disse Jamal.

Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra suspende colaborações com Israel

Ao contrário da maioria das instituições de ensino superior em Portugal, o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) anunciou a suspensão de todas as colaborações que tinha com instituições israelitas, invocando "a flagrante violação do direito internacional e dos direitos humanos do povo palestiniano que tem vindo a ser perpetrada pelo Estado de Israel na Faixa de Gaza e a crescente violência infligida à população palestiniana residente na Cisjordânia", lê-se em comunicado publicado pela instituição no fim do mês ado.

"Numa altura em que todas as universidades de Gaza foram destruídas ou severamente danificadas, e tendo em consideração os princípios e a missão deste centro de investigação, propomos contribuir para o esforço global de paz e justiça na região. A comunidade académica tem o dever particular de promover a justiça e a igualdade", acrescenta o comunicado.

No sentido oposto, as universidades portuguesas têm descartado o corte de relações com instituições congéneres em Israel. De acordo com o jornal Expresso, "apesar de garantir que a paz e o direito internacional serão sempre defendidos", o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas afirmou, em maio deste ano, que será adotada uma posição diferente da que tem vindo a ser exigida por vários movimentos estudantis em Portugal, que pedem o corte de relações entre as universidades dos dois países.

Manifestação em Berlim agendada para domingo

Em Berlim, está prevista para domingo uma marcha da Porta de Brandeburgo até à Bebelplatz. Os meios de comunicação social locais informaram que as forças de segurança alertaram para uma possível sobrecarga devido à dimensão dos protestos. As autoridades alemãs sublinharam o aumento dos incidentes de antissemitismo e de violência nos últimos dias.

Também se registam protestos noutras partes do mundo

No sábado, nas Filipinas, dezenas de ativistas de esquerda protestaram junto à embaixada dos EUA em Manila, onde a polícia os impediu de se aproximarem da estância balnear.

*em atualização

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