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Zelenskyy acusa Rússia de planear ataque a centrais nucleares no país

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, discursa na 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, quarta-feira, 25 de setembro de 2024, na sede da ONU.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, discursa na 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, quarta-feira, 25 de setembro de 2024, na sede da ONU. Direitos de autor AP
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De Euronews com AP
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No discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente ucraniano falou num “relatório alarmante” que aponta para um ataque russo às estruturas energéticas do país. Zelensky pediu o apoio dos líderes internacionais para a sua “fórmula de paz” e que não procurem apenas “uma saída” para a guerra.

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Volodymyr Zelenskyy começou a sua intervenção na Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o repare energético da Ucrânia, um alvo da Rússia repare o reparer ucraniano.

"Como a Rússia não consegue derrotar o nosso povo, Putin está à procura de outras formas de destruir o espírito ucraniano”, acusou Zelensky.

Neste âmbito, líder ucraniano acusou a Rússia de estar a preparar um ataqe às centrais nucleares do país.

“Recebi outro relatório alarmante dos nossos serviços de informações. Putin parece estar a planear ataques às nossas centrais nucleares de energia e às suas infraestruturas, procurando desligá-las da rede elétrica”, disse o chefe de Estado ucraniano durante a sua intervenção, em Nova Iorque.

“Se a Rússia causar um desastre nuclear, radiação das nossas centrais nucleares não vai respeitar fronteiras e, infelizmente, várias nações podem sofrer os efeitos”, alertou o Presidente da Ucrânia.

“Quero paz para o meu povo: uma paz verdadeira e justa"

Mais de dois anos após a invasão da Ucrânia, o presidente do país instou os líderes mundiais a apoiarem o seu país e a não procurarem “uma saída” em vez de uma “paz verdadeira e justa”, recusando qualquer tipo de plano que seja “imposto” a Kiev.

Numa altura em que enfrenta uma pressão crescente dos aliados ocidentais e de alguns dos seus compatriotas ucranianos para negociar um cessar-fogo, Zelenskyy disse à Assembleia Geral da ONU que não há alternativa à “fórmula de paz” que apresentou há dois anos.

“A Ucrânia nunca vai aceitar como é que um ado colonial tão pesado, que não se adequa a ninguém hoje em dia, pode ser imposto hoje à Ucrânia, em vez de uma vida pacífica”, frisou Zelensky na intervenção na ONU.

“Quero paz para o meu povo, uma paz verdadeira e justa, e peço o vosso apoio, de todas as nações do mundo. Peço que não dividam o mundo”, pede o governante ucraniano.

A sua proposta de paz inclui, entre outras coisas, a expulsão de todas as forças russas da Ucrânia e a responsabilização por crimes de guerra.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, discursa na 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, quarta-feira, 25 de setembro de 2024, na sede da ONU.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, discursa na 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, quarta-feira, 25 de setembro de 2024, na sede da ONU.Julia Demaree Nikhinson/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.

A Rússia ainda não falou no encontro anual de presidentes, primeiros-ministros, monarcas e outros altos funcionários da assembleia. Durante o discurso de Zelenskyy, diplomatas russos menos credenciados ocuparam os lugares do país no enorme salão da assembleia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, que enfrenta um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional devido às ações do seu exército na Ucrânia, não participa este ano nas reuniões de alto nível da Assembleia Geral.

No discurso no Conselho de Segurança da ONU, Zelenskyy defendeu que a Rússia tem de “ser forçada à paz”, afirmando que não faz sentido manter conversações de paz com Putin.

Em Moscovo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu na quarta-feira que o apelo do presidente ucraniano à compulsão era “um erro fatal” e “um profundo equívoco, que, naturalmente, terá inevitavelmente consequências para o regime de Kiev”.

Zelenskyy deverá apresentar um Plano de Vitória esta semana ao Presidente dos EUA, Joe Biden.

A guerra na Ucrânia foi um tema central nas duas últimas Assembleias Gerais anuais, mas este ano, a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza e a escalada dos acontecimentos ao longo da fronteira israelo-libanesa ocuparam grande parte das atenções.

Dois anos e meio após o lançamento da invasão, a Ucrânia e a Rússia estão envolvidas numa luta renhida ao longo de uma linha da frente de 1.000 quilómetros.

A Rússia parece ter ganho algum ímpeto no leste do território ucraniano.

Já a Ucrânia, assustou a Rússia ao enviar tropas para o outro lado da fronteira numa incursão no mês ado.

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