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Josep Borrell condena as declarações israelitas sobre o corte da ajuda a Gaza

O Alto Representante da UE, Josep Borrell, discursa na cimeira da NATO em Washington, em julho.
O Alto Representante da UE, Josep Borrell, discursa na cimeira da NATO em Washington, em julho. Direitos de autor Mark Schiefelbein/Copyright 2024 AP. All rights reserved
Direitos de autor Mark Schiefelbein/Copyright 2024 AP. All rights reserved
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Josep Borrell classificou os comentários do ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita, como um "incitamento aos crimes de guerra".

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O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, condenou as declarações feitas por ministros israelitas sobre o corte da ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Josep Borrell escreveu no X, dizendo que as sanções deveriam estar na agenda da UE e instou o governo israelita a distanciar-se dos comentários e "a empenhar-se de boa fé nas negociações facilitadas pelos EUA, Qatar e Egipto para um cessar-fogo imediato".

O ministro israelita da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita, afirmou que a transferência de ajuda humanitária e de combustível para a Faixa de Gaza deve ser suspensa "até que todos os nossos raptados regressem a casa", numa publicação no X.

No mesmo post, Ben-Gvir apelou também à ocupação permanente de Gaza.

Estes comentários surgiram depois de o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter afirmado que uma delegação israelita iria participar nas conversações de cessar-fogo com o Hamas para negociar a libertação dos reféns ainda detidos em Gaza.

"É um erro sentarmo-nos com o Hamas, que violou, assassinou e queimou bebés - e nós vamos render-nos a eles?", disse à Radio 103 FM de Israel.

"Se lhes cortássemos o combustível, numa semana estariam de joelhos. E se parássemos os camiões [de ajuda], em duas semanas estariam de joelhos. Por isso, porque é que vamos fazer um acordo, especialmente um acordo tão irresponsável?", acrescentou.

O Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, participa na reunião semanal do Conselho de Ministros em Jerusalém, em 2023.
O Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, participa na reunião semanal do Conselho de Ministros em Jerusalém, em 2023.Ohad Zwigenberg/Copyright 2023 The AP. All rights reserved

Os comentários de Ben-Gvir seguem os do ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, que na semana ada disse numa conferência de imprensa que a fome deliberada de civis palestinianos "pode ser justificada e moral".

"Não podemos, na atual realidade mundial, gerir uma guerra. Ninguém nos deixará fazer com que dois milhões de civis morram de fome, mesmo que isso possa ser justificado e moral, até que os nossos reféns sejam devolvidos", afirmou.

"O humanitarismo em troca de humanitarismo é moralmente justificado, mas o que é que podemos fazer? Vivemos hoje numa determinada realidade, precisamos de legitimidade internacional para esta guerra", acrescentou.

Borrell classificou as duas declarações como "um incitamento aos crimes de guerra".

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