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Borrell condena a rejeição do Estado Palestiniano pelo Knesset depois de a Hungria ter vetado a declaração

Josep Borrell, o principal diplomata da UE
Josep Borrell, o principal diplomata da UE Direitos de autor Ahmad Abdo/EU
Direitos de autor Ahmad Abdo/EU
De Mared Gwyn Jones
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Um diplomata de alto nível da UE confirmou que 26 Estados-Membros subscreveram a declaração, embora Budapeste tenha exercido o seu poder de veto.

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O Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, emitiu uma declaração onde que lamenta a resolução do Knesset que rejeita a criação de um Estado palestiniano, depois de os Estados-membros da UE não terem apoiado unanimemente a condenação, devido à abstenção da Hungria.

Na quinta-feira, o parlamento israelita aprovou por esmagadora maioria uma resolução que rejeita a criação de um Estado palestiniano, mesmo que esse Estado faça parte de um acordo negociado com Israel.

O texto diz que a criação de um Estado palestiniano constituiria um "perigo existencial" para Israel.

Uma via credível para a criação de um Estado palestiniano é uma componente crucial desse processo político", lamentou Borrell, que considera a declaração um retrocesso nos esforços internacionais para resolver o conflito de longa data. Sem esperança, sem horizonte para o povo palestiniano, o conflito só se aprofunda", lê-se na declaração.

Mas o facto de o bloco não ter conseguido assegurar a unanimidade necessária entre os seus Estados-Membros irá provavelmente minar a condenação.

A oposição veio mais uma vez da Hungria, que tem vindo a impedir as declarações do bloco sobre o conflito entre Israel e o Hamas desde o seu início, em outubro ado.

Budapeste bloqueou anteriormente uma declaração da UE que apelava a Israel para que não atacasse a cidade de Rafah, no sul de Gaza, e fez descarrilar os esforços para sancionar os colonos israelitas extremistas responsáveis pela violência na Cisjordânia ocupada.

Um diplomata de alto nível da UE afirmou que a decisão do Knesset mostra que existe agora uma "questão sistémica" em termos da posição de Israel relativamente à solução dos dois Estados, o plano aprovado internacionalmente para trazer a paz à região devastada pela guerra através do reconhecimento de um Estado palestiniano.

"Agora, temos uma maioria esmagadora do parlamento israelita, que representa o povo israelita, a dizer não ao Estado palestiniano - é uma mudança radical", afirmou o diplomata.

O diplomata acrescentou que vinte Estados-membros sugeriram pequenas alterações à declaração, que foram rapidamente aprovadas, mas que nada foi feito para que a Hungria aderisse.

É mais um exemplo de como o primeiro-ministro Viktor Orbán vai contra a corrente da política externa da UE.

Na segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE deverão reunir-se em Bruxelas para discutir o conflito em curso e as suas implicações na região em geral, incluindo os planos para apoiar a Autoridade Palestiniana, sem dinheiro, e restabelecer uma missão da UE no posto fronteiriço de Rafah.

Os ministros deverão também criticar a recente autoproclamada missão de paz do Primeiro-Ministro Orbán, que o levou a encontrar-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Moscovo. O seu governo está a bloquear a ajuda militar e industrial da UE no valor de 6,6 mil milhões de euros à Ucrânia, no âmbito do Mecanismo Europeu para a Paz (EPF).

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