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Poderá a França evitar o triunfo da extrema-direita na segunda volta das eleições?

Reações dos apoiantes de Marine Le Pen  após a divulgação das projecções dos votos em círculos eleitorais seleccionados. 30 junho 2024
Reações dos apoiantes de Marine Le Pen após a divulgação das projecções dos votos em círculos eleitorais seleccionados. 30 junho 2024 Direitos de autor Thibault Camus/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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O Rassemblement National (RN), partido de extrema-direita ganhou a primeira volta das eleições legislativas em França. No entanto, só a segunda volta, no próximo domingo, será decisiva.

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A festa deste domingo à noite, dia 30 de junho, foi do partido de extrema-direita de Marine Le Pen e Jordan Bardella. A vitória do Rassemblement National pode ter sido um choque para muitos eleitores de esquerda e moderados em França.

Ao início da manhã desta segunda-feira, o Ministério do Interior francês divulgou os resultados finais, depois de encerrada a contagem dos votos na primeira volta das legislativas: o Rassemblement National conseguiu 33,15% dos votos, a Nova Frente Popular 27,99% e coligação centrista de Macron, Ensemble, não ultraou os 20,83%. O partido Les Républicains, de direita, ficou pelos 6,57%.

A extrema-direita poderá aproximar-se de uma maioria absoluta de lugares na Assembleia Nacional. No entanto, de acordo com a lei eleitoral sa, só entram no parlamento os deputados que ganharam o seu círculo eleitoral.

Marine Le Pen ganhou o seu círculo eleitoral no norte de França com 58% dos votos. No entanto, os deputados da maioria dos círculos eleitorais só serão decididos no próximo domingo. O antigo presidente François Hollande também só conseguiu 37% em Corrèze e terá de ir à segunda volta.

Marine Le Pen reclama o lugar de primeiro-ministro para Jordan Bardella.

Nem um único voto a favor da extrema-direita

Ao final da noite de domingo, o primeiro-ministro em funções, Gabriel Attal, apelou aos eleitores para não darem um único voto à extrema-direita. Attal falou mesmo do "dever moral" de "impedir que o Rassemblement National tenha uma maioria absoluta",

Durante a campanha eleitoral, também Macron alertou para os extremos, tanto para a extrema-direita como para a extrema-esquerda. E, na noite de domingo, muitos políticos continuaram a preferir não se aliar com "La Insoumise", o partido de extrema-esquerda de Jean-Luc Mélenchon.

Jean-Luc Mélenchon, um sinal vermelho para muitos conservadores

Jean Luc Mélenchon, da aliança de esquerda, anunciou que os seus candidatos não irão concorrer à segunda volta se isso puder impedir a vitória da extrema-direita.

Na Praça da República, em Paris, como noutras cidades, jovens, em particular, protestaram contra a vitória da extrema-direita.

O partido de Le Pen poderá formar uma aliança alargada com outros partidos, mas esta terá de ser negociada durante a semana, até à segunda volta, em cada um dos círculos eleitorais de França.

Ainda não está decidido se será possível formar uma aliança alargada contra o partido de Le Pen, que será negociada esta semana em cada um dos círculos eleitorais de França.

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