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"Estado da União": FEM em Davos, eleições em Taiwan e sombra de Trump

A presidente da Comissão Europeia esteve em várias sessões com o presidente da Ucrânia, no FEM, em Davos
A presidente da Comissão Europeia esteve em várias sessões com o presidente da Ucrânia, no FEM, em Davos Direitos de autor Hannes P Albert/AP
Direitos de autor Hannes P Albert/AP
De Stefan Grobe
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Promessas feitas no Fórum Económico Mundial (FEM), em Davos, sobretudo sobre a Ucrânia, as eleições em Taiwan e a sombra de Donald Trump, nas primárias nos EUA, estão em destaque na revisão política da semana.

A UE compromete-se a aprovar o pacote de ajuda de 50 mil milhões de euros para a Ucrânia, com ou sem a Hungria, que o tem vindo a bloquear há meses, numa cimeira extraordinária, a 1 de fevereiro.

Na sua participação no FEM, esta semana, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deu essa garantia numa entrevista à euronews: "É muito importante trabalhar com os 27 Estados-membros da UE para que o fundo de 50 mil milhões de euros, para quatro anos, esteja operacional. A minha prioridade pessoal é chegar a um acordo com 27. Se isso não for possível, estamos preparados para um acordo com 26".

Há um renovado sentido de urgência, uma vez que a ajuda à Ucrânia por parte do seu maior doador, os Estados Unidos, está atolada em lutas políticas internas, em Washington.

Além disso, há a perspetiva de Donald Trump regressar à Casa Branca no próximo ano, se ganhar as primárias pelo Partido Republicano e, depois, as eleições presidenciais, em novembro. Alexander de Croo, primeiro-ministro da Bélgica, país que agora preside à UE, deixou a sua perspetiva no Parlamento Europeu.

"Se 2024 nos trouxer, novamente, a "América em primeiro lugar", será mais do que nunca a "Europa sozinha". Nós, europeus, não devemos temer essa perspetiva. Devemos abraçá-la. Devemos abraçá-la, colocando a Europa numa base mais sólida, mais forte, mais soberana, mais autossuficiente".

A semana foi marcada, também, pelas eleições em Taiwan, que se recusa a ceder perante a pressão do governo chinês, que considera a ilha uma província separatista.

A UE tem sido bastante discreta sobre o tema, para não prejudicar a delicada e tensa relação com a China. A euronews falou com Mareike Ohlberg, analista no Programa Indo-Pacífico do centro de estudos The German Marshall Fund of the US e diretora do Fórum de Estocolmo sobre a China. 

"É claro que continua a haver alguma relutância em fazer comentários sobre o assunto. Presumivelmente, ainda existe algum nervosismo em relação a ofender a China. (...) Penso que o que podemos fazer é dar continuidade a algumas das atividades que já estão a decorrer ou ter uma coordenação mais estreita do que tivemos nos últimos dois anos. (...) Penso que é sobretudo nestas cooperações menores que se estabelecem laços e se garante que a Europa investe em Taiwan, o que considero ser o mais benéfico".

(Veja a entrevista na íntegra em vídeo)

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