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Cimeira UE-Japão põe fim à proibição de importar produtos de Fukushima

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, reuniu-se com os presidentes da Comissão e Conselho europeus
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, reuniu-se com os presidentes da Comissão e Conselho europeus Direitos de autor Geert Vanden Wijngaert/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Geert Vanden Wijngaert/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De Christopher PitchersIsabel Marques da Silva
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A União Europeia (UE) vai levantar as restrições às importações do Japão impostas na sequência do acidente nuclear de Fukushima, em 2011. O chefe de governo japonês veio a Bruxelas, quinta-feira, para uma cimeira que aposta no reforço da cooperação económica.

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"Concordámos em levantar as restantes medidas restritivas de importação que estavam relacionadas com o acidente de Fukushima. Tomámos esta decisão com base na ciência, nas provas e na avaliação da Agência Internacional da Energia Atómica e também concordámos em resolver várias outras questões comerciais ao longo deste ano, em particular o o dos nossos produtos agrícolas ao mercado japonês", anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa conjunta.

As barreiras impediam a importações de produtos agrícolas e de pescado de Fukushima, local onde fica a central nuclear danificada na sequência de um tsunami.

Na cimeira UE-Japão foi, também, dada uma forte ênfase ao reforço da cooperação económica, sobretudo face à atitude da China, que, recentemente, restringiu as exportação de gálio e germânio. 

Estas matérias-primas são utilizados para fabricar semicondutores essenciais em muitos produtos eletrónicos.

Tendo em conta que enfrentamos um grave ambiente de segurança, congratulamo-nos com um maior empenhamento da UE na região do Indo-Pacífico.
Fumio Kishida
Primeiro-ministro, Japão

A atitude protecionista chinesa preocupa o chefe do governo japonês, Fumio Kishida: "Continuaremos a trabalhar, estreitamente, no sentido de manter e reforçar uma ordem internacional livre e aberta, baseada no Estado de direito, tal como reafirmámos na reunião de hoje". 

"Tendo em conta que enfrentamos um grave ambiente de segurança, congratulamo-nos com um maior empenhamento da UE na região do Indo-Pacífico", acrescentou Kishida.

A UE apresentou, recentemente, uma Estratégia de Segurança Económica para reforçar parcerias com regiões do mundo, tais como o Japão, com as quais partilha as mesmas regras políticas e comerciais, para reduzir os riscos nas cadeias de abastecimento.

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