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UE debate desafios no espaço e teme ataques contra satélites

A informação obtida via satélites é crucial nas ações militares
A informação obtida via satélites é crucial nas ações militares Direitos de autor AP/AP
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De Aida Sanchez AlonsoIsabel Marques da Silva
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A Comissão Europeia apresentará, em março, uma revisão da sua estratégia para o espaço, tendo em conta os novos desafios tecnológicos e industriais.

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A guerra está a ganhar terreno também no espaço, com cada vez mais ciberataques contra satélites, colocando sérias preocupações de segurança.

O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, recordou que um desses ataques foi um sinal claro do início da invasão russa da Ucrânia, no seu discurso de abertura da Conferência Espacial Europeia, terça-feira, em Bruxelas.

Na vésperada invasão, uma rede de telecomunicações espaciais utilizada pelo exército ucraniano foi alvo de um ciberataque. O código malicioso utilizado causou danos parciais na rede.

Para Jose Borrell há que, rapidamente, evoluir na proteção dessas infraestruturas: "O espaço tornou-se estrategicamente importante. Não direi que é um campo de batalha, mas é um lugar onde os satélites podem ser alvo de ataques", disse, em entrevista à euronews.

"Estamos criticamente dependentes da informação que é recebida ou retransmitida pelos satélites. A maior parte das nossas infra-estruturas civis e militares dependem de um sistema de satélites", acrescentou.

Os riscos de destruição total dos satélites

"A Rússia destruiu, recentemente, um dos seus satélites com um míssil lançado a partir do solo. Se o fez a um dos seus satélites, pode fazê-lo a qualquer outro satélite no futuro.
Josep Borrell
Chefe da diplomacia da UE

A nível mundial, existem 5.500 satélites em órbita e cerca de 10% são utilizados para fins militares.

O espaço tem sido definido como uma das principais áreas de intervenção pela NATO, uma das maiores alianças militares do mundo.

A destruição total de satélites é uma dos maiores pesadelos ao nível de segurança.

"A Rússia destruiu, recentemente, um dos seus satélites com um míssil lançado a partir do solo. Se o fez a um dos seus satélites, pode fazê-lo a qualquer outro satélite no futuro. Portanto, temos de nos preocupar com a segurança dos objetos que se encontram no espaço", afirmou Borrell.

Até porque os destroços que ficam no espaço criam outro tipo de riscos, do ponto de vista ambiental e de segurança n a terra.

"A destruição de um satélite leva à dispersão de pequenas partículas metálicas. São pequenas mas à velocidade a que se movem são tremendamente perigosas", alertou o chefe da diplomacia da UE.

A conferencia reúne representantes de alto-nível da indústria, da sociedade civil e investigadores.

A Comissão Europeia apresentará, em março, uma revisão da sua estratégia para o espaço, tendo em conta os novos desafios tecnológicos e industriais.

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