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Projeto-piloto belga testa cultivo de algas no Mar do Norte

Esta proteína vegetal saudável para a dieta humana e animal ainda não é muito comum nos hábitos alimentares dos europeus
Esta proteína vegetal saudável para a dieta humana e animal ainda não é muito comum nos hábitos alimentares dos europeus Direitos de autor Robert F. Bukaty/Copyright 2021 The AP.
Direitos de autor Robert F. Bukaty/Copyright 2021 The AP.
De Isabel Marques da Silva
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Trata-se de um investimento de nove milhões de euros, com financiamento do programa de investigação da Comissão Europeia Horizonte 2020, e parceiros do setor privado.

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Poderão as algas tornar-se uma reserva alimentar estratégica para o futuro? É isso que está a ser testado nas correntes frias e ricas em nutrientes do Mar do Norte com um projecto-piloto pioneiro que foi instalado num parque eólico offshore, a 50 km ao largo da costa da Bélgica.

As sementes de algas são cultivadas na Estação Marinha de Oostende por uma equipa de cientistas da Universidade de Gand.

O objetivo é investigar como fazer o cultivo em grande escala porque esta proteína vegetal saudável para a dieta humana e animal ainda não é muito comum nos hábitos alimentares dos europeus, mas tem potencial.

"Para aumentar ou ajudar esta indústria a evoluir precisamos de facilitar a legislação, por exemplo, reconhecendo as algas marinhas como produto alimentar", disse, à euronews, Jessica Knoop, investigadora do Grupo de Fisiologia da Universidade de Gand.

"Por outro lado, em termos financeiros, o setor europeu ainda precisa de mais verbas para investigação sobre cultivar espécies locais no seu ambiente natural", acrescentou a cientista.

O potencial tecnológico e comercial

Na equipa do projeto UNITED 2020 estão, também, cientistas dos Países Baixos, Dinamarca, Alemanha e Grécia.

Trata-se de um investimento de nove milhões de euros, com financiamento do programa de investigação da Comissão Europeia Horizonte 2020, e parceiros do setor privado.

Robert F. Bukaty/AP
Há cada vez mais chefs a desenvolver receitas com algasRobert F. Bukaty/AP

As empresas construtoras de parques eólicos no mar e várias indústrias estão interessadas no potencial comercial das algas e poderá haver novos desenvolvimentos tecnológicos.

"Há muitas start-ups e projetos de investigação ao nível da biorefinaria para obter compostos de algas de que precisamos para várias aplicações: alimentos, rações, cosméticos e produtos farmacêuticos"
Olivier de Clerck
Chefe do Laboratório de Fisiologia da Universidade de Gand

"Se cultivarmos algas marinhas a 50 km da costa, temos de pensar em como controlar o seu crescimento. Há novas empresas que estão a construir robôs marinhos", explicou, à euronews, Olivier de Clerck, Chefe do Laboratório de Fisiologia da Universidade de Gand.

"Há muitas start-ups e projetos de investigação ao nível da biorefinaria para obter compostos de algas de que precisamos para várias aplicações: alimentos, rações, cosméticos e produtos farmacêuticos", referiu Olivier de Clerck.

A cultura de algas também ajudará a desenvolver a aquacultura de moluscos locais, tais como ostras e mexilhões, e a restaurar os ecossistemas naturais.

É por isso que a Os parques eólicos no mar são parceiros-chave porque na área circundante destas plataformas não é permitida a pesca ou o transporte marítimo.

A Comissão Europeia apresentou 23 medidas para promover o setor a partir de 2023.

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