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UE: Pesticidas mais perigosos nas frutas e vegetais frescos

Banca de venda de frutos
Banca de venda de frutos Direitos de autor Pavel Golovkin/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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Um estudo da PAN Europe revela que as frutas e vegetais frescos na União Europeia estão contaminados com os pesticidas mais perigosos

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Na União Europeia, as frutas e os vegetais frescos estão contaminados pelos pesticidas mais perigosos.

Esta é a conclusão de um estudo realizado ao longo de 9 anos pela Pesticide Action Network (PAN) Europe.

A análise de quase 100.000 amostras revelou um aumento de 53% de pesticidas tóxicos.

As frutas mais contaminadas reveladas nas amostras foram as amoras, 51%, seguidas por pêssegos (45%), morangos (38%), cerejas (35%) e alperces (35%).

Angela Rupp, da PAN Europe diz: "Houve um aumento da variedade de pesticidas que são encontrados num só fruto. O que chamamos a isto é o efeito de cocktail, que pode acontecer. Ou seja, uma substância de um pesticida pode ter um certo efeito; e se outro pesticida também for adicionado à mesma fruta, estes dois pesticidas podem interagir e podem ter efeitos que nem sequer são estudados".

Os autores do estudo dizem que estas descobertas revelam um fracasso dos Estados-membros em fazer cumprir as leis, em detrimento da proteção do consumidor. O aumento da exposição também vai no sentido oposto ao objetivo de redução de pesticidas da "Estratégia Europeia Farm to Fork". "Do Prado ao prato"

Angela Rupp afirma que "não se trata de demonizar os agricultores. Eles estão sob muita pressão. Trata-se de pressionar as autoridades, os Estados-membros e a UE a apoiar os agricultores, a adotar técnicas alternativas e a ajustar as regras de modo a permitir restringir ainda mais os resíduos de pesticidas".

Questionada pela Euronews, a Comissão Europeia não quis comentar os detalhes do relatório, mas salientou que os estudos realizados pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA) mostram o contrário: mostram que houve progressos.

"A tendência demonstrada pelos relatórios da AESA entre 2011 e 2020 é positiva, uma vez que mais de dois terços das amostras (68,5%) não continham quaisquer resíduos em 2020, uma melhoria em relação a 2011, onde foi de cerca de metade (53,4%)", respondeu.

A PAN Europe e organizações membros apelam a uma proibição direta dos 12 pesticidas mais tóxicos e a uma eliminação total dos 55 pesticidas muito nocivos até 2030.

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