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Bruxelas adapta-se a mudanças na mobilidade

Bruxelas adapta-se a mudanças na mobilidade
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Responsável pela mobilidade na capital belga diz que resultados de alterações introduzidas começam a falar por si

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Bruxelas abre portas, a partir desta quinta-feira, à Semana Europeia da Mobilidade. Durante sete dias, as autoridades locais vão mostrar publicamente os esforços que estão a fazer para promover a partilha dos espaços públicos.

Nas ruas da capital belga, por exemplo, a velocidade está limitada a 30 km/h desde 1 de janeiro. Para a ministra da mobilidade no Governo regional de Bruxelas, Elke Van den Brandt, a primeira avaliação é encorajadora.

"Agradeço aos condutores porque podemos perceber que respeitam as normas. Regra geral, as pessoas conduzem mais devagar, 10% até mesmo em eixos que mantêm a mesma velocidade, que permitiram circular a 50 km/h. As pessoas não têm mais tempo de viagem. As deslocações não demoram mais do que antes. Então isso também é uma boa notícia. O mais importante é que há menos acidentes. Também há outros impactos duas vezes menos ruído. Isso também é positivo. Mas o principal para nós foi a segurança rodoviária e vemos que há mais segurança graças a esta medida", sublinhou, em entrevista à Euronews, Elke Van den Brandt.

A limitação da velocidade é apenas uma etapa para Bruxelas. No futuro, será uma questão de gerir melhor os fluxos de tráfego, como acrescentou a ministra da mobilidade: "Temos 50 bairros definidos. Vamos criar um plano de circulação, ou seja, o trânsito é canalizado através dos eixos estruturantes e só o trânsito local entra nos bairros. Assim, se quiser ir para casa ou ver alguém é possível, mas é só o trânsito local. Isso vai acalmar os bairros e dar mais espaço para as crianças brincarem na rua, para as pessoas, para ear. Vai criar condições para caminhar e andar de bicicleta muito mais agradáveis. E isso é mesmo algo que mudará nos próximos anos na capital belga."

Em Bruxelas, a Covid-10 serviu de catalisador em termos de mobilidade e de partilha do espaço público.

"Penso que os habitantes de Bruxelas percebem a importância do espaço público mais do que antes. Muitas pessoas vivem em apartamentos, não têm jardim nem terraço, pelo que o espaço público é um pouco uma extensão da habitação. É muito importante ter este espaço público de uma forma qualitativa, que seja seguro e agradável, que convide a sair. Esta importância é ainda mais relevante e é nessa via que queremos continuar em Bruxelas", referiu Elke Van den Brandt.

Apesar de as mudanças urbanas enfrentarem dificuldades políticas e resistência de alguns utilizadores, para a responsável pela mobilidade de Bruxelas os resultados falam por si: "Quando iniciámos as ciclovias, notámos um aumento de 60% de ciclistas. Quando colocámos a cidade a circular a 30km/h, percebemos que houve menos acidentes, que houve calma nos bairros. São coisas que têm um impacto. É preciso explicar as coisas às pessoas, sensibilizá-las, negociar com todos os níveis de poder que existem em Bruxelas. Mas os resultados falam por si e estão alinhados com outras cidades da Europa que já fizeram alterações. Desde que fizermos alterações ninguém quer voltar atrás."

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