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"Estado da União": certificado europeu de vacinas e ponto final no Brexit

"Estado da União": certificado europeu de vacinas e ponto final no Brexit
Direitos de autor Alastair Grant/Copyright 2016 The Associated Press
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"Estado da União": certificado europeu de vacinas e a ratificação pelo Parlamento Europeu do Acordo de Comércio e Cooperação entre a UE e o Reino Unido

Tratou-se de uma semana repleta de ação em Bruxelas com os políticos a fazerem os possíveis para salvarem as férias deste verão.

Os eurodeputados votaram no formato do chamado aporte europeu de vacinação. O documento, cujo nome oficial ainda não foi escolhido, deve demonstrar prova de vacinação, recuperação ou resultado do teste, e este deve ser gratuito.

O eurodeputado socialista espanhol, Juan Fernando Lopez Aguilar, afirmou que seja qual for a decisão, o documento deve acabar com o que descreveu como "situação atual caótica" de "medidas unilaterais e discriminatórias".

Na próxima semana, Juan Fernando Lopez Aguilar, tem pela frente a tarefa de encontrar um compromisso entre os 27 estados-membros.

Em destaque também esteve a detenção na capital belga do eurodeputado neonazi grego Ioannis Lagos na terça-feira depois do Parlamento Europeu ter votado com grande maioria pelo levantamento da imunidade.

Em outubro, Lagos foi condenado por um tribunal grego a 13 anos de prisão pela posição ocupada no partido nazi Aurora Dourada, entretanto declarado como organização criminosa.

A justiça belga terá agora que analisar o pedido grego de extradição do antigo eurodeputado, um processo que se poderá arrastar vários meses.

Esta semana a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen veio a público falar do incidente que ocorreu durante a recente deslocação a Ancara.

"Não consigo encontrar justificação para o que aconteceu nos Tratados Europeus por isso tenho que concluir que se deve ao facto de ser mulher... senti-me magoada e sozinha como mulher e como europeia", itiu a alta funcionária revelando assim um lado pouco conhecido do público em geral.

Mas emoções à parte, tudo aponta para tensões crescentes entre a presidente da Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e as duas instituições.

Alguém que é conhecido por ter mantido as duas instituições em sintonia nos últimos cinco anos na complexa questão do Brexit é Michel Barnier. Barnier reformou-se recentemente aos 70 anos de idade mas esta semana ou pelo Parlamento Europeu em Bruxelas para aplaudir o acordo de livre comércio e cooperação entre a União Europeia e o Reino Unido.

A euronews entrevistou diretora-executiva do Movimento Europeu na Irlanda, Noelle O'Connell.

Méabh Mc Mahon, Euronews: Esta semana, como sabe, o parlamento europeu deu luz verde ao acordo de comércio e cooperação. Suponho que se trata do ponto final para a Irlanda após cinco anos de negociações difíceis derivadas de um Brexit que o país não queria.

Noelle O Connell, diretora-executiva, Movimento Europeu, Irlanda: "É verdade, como disse, é justo dizer que ninguém na Irlanda queria o Brexit mas, claro, a fim de respeitar o voto, os desafios para chegar a um acordo e as complexidades daí derivadas serviram para evitar o pior cenário. Por isso acolhemos com agrado a ratificação das mais de 1000 páginas do acordo pelo Parlamento Europeu porque penso que a ratificação desse acordo por ambos os lados constitui uma fundação efetiva para uma relação futura que é de vital importância para a UE, o Reino Unido e também aqui na Irlanda."

Méabh Mc Mahon, Euronews: Esta semana Michel Barnier, ao discursar no parlamento Europeu, descreveu o Brexit como um falhanço e disse que a UE devia retirar lições disso. O que pensa que a UE e as instituições deviam ter feito melhor?

Noelle O Connell: "Bem, primeiro, algo que sempre defendi é que é impossível reverter 40 anos de discurso negativo, ou retórica negativa, numa campanha de seis semanas para um referendo. Segundo, os desafios e complexidades de algo tão multifacetado e complexo como a União Europeia não podem ser subestimados. E não pode haver um elemento político que nacionaliza os sucessos e responsabiliza a Europa e as instituições europeias sempre que as coias não correm bem. O Brexit é um alerta. Como disse Michel Barnier, temos que criar empenho construtivo com as pessoas, todos os cidadãos, e tentar trabalhar com as pessoas e ouvi-las. E é por isso que espero que a conferência que terá lugar em breve sobre o futuro da Europa, algo que muitos sem dúvida acompanharão depois do lançamento no dia 9 de maio, espero ver a União Europeia em modo construtivo e a ouvir os receios e prioridades dos cidadãos, das pessoas em todos os 27 estados-membros, porque a União Europeia tem um papel global e isso tem sido positivo e talvez deva comunicar isso melhor mas também saber escutar mais".

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