{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2020/04/15/bruxelas-propoe-roteiro-para-saida-gradual-do-confinamento" }, "headline": "Bruxelas usa roteiro para recuperar coordena\u00e7\u00e3o da crise?", "description": "An\u00e1lise de tr\u00eas especialistas em pol\u00edtica comunit\u00e1ria sobre a capacidade de coordena\u00e7\u00e3o das institui\u00e7\u00f5es da Uni\u00e3o Europeia da resposta \u00e0 Covid-19, depois de ter apresentado um roteiro que pede o respeite pelo princ\u00edpio da solidariedade.", "articleBody": "It\u00e1lia, Fran\u00e7a, Reino Unido, Portugal e outros Estados-membros da Uni\u00e3o Europeia ainda v\u00e3o prolongar o estado de emerg\u00eancia por algumas semanas, mas v\u00e1rios outros pa\u00edses do bloco (por exemplo, \u00c1ustria, Dinamarca, Rep\u00fablica Checa) j\u00e1 apresentaram programas calendarizados para fazerem uma gradual transi\u00e7\u00e3o do confinamento para a normalidade. A Comiss\u00e3o e o Conselho europeus apresentaram, esta quarta-feira, a sua proposta e item que n\u00e3o esperam que seja seguida \u00e0 letra. Trata-se de um roteiro que serve de guia a ser adaptado por cada pa\u00eds, de acordo com a fase em que est\u00e1 no controlo da pandemia. A euronews falou com tr\u00eas analistas sobre a dificuldade da Uni\u00e3o Europeia em trabalhar de forma coordenada e de como este roteiro pode ser usado pelas institui\u00e7\u00f5es para recuperarem algum controlo. Responsabilidade dos Estados-membros ou das institui\u00e7\u00f5es da UE? \u00a0Fabrice Pothier, diretor de estrat\u00e9gia no centro de estudos Rasmussen Global: \u201cEsta \u00e9 uma quest\u00e3o de vida e de morte e quest\u00f5es dessa natureza ainda est\u00e3o muito nas m\u00e3os dos Estados-membros. 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No final das contas, a lideran\u00e7a pol\u00edtica desta Comiss\u00e3o Europeia, que quer ser mais forte politicamente, deve avaliar o seu pr\u00f3prio mandato\u201d. Poder\u00e1 haver uma evolu\u00e7\u00e3o positiva na coordena\u00e7\u00e3o? Alberto Alemanno, professor de Direito da Uni\u00e3o Europeia no HEC Paris: \u0022Em ultima an\u00e1lise, podemos dizer que esta Comiss\u00e3o Europeia provou ser muito fraca. A capacidade de lideran\u00e7a com recurso ao poder de convoca\u00e7\u00e3o que lhe \u00e9 atribu\u00eddo no tratado da Uni\u00e3o Europeia, para gerir mecanismos de emerg\u00eancia, n\u00e3o foi totalmente utilizada\u0022. Matina Stevis-Gridneff, correspondente em Bruxelas do jornal norte-americano The New York Times: \u201enso que \u00e9 curioso observar que, de forma c\u00edclica, aproximadamente a cada cinco anos, h\u00e1 uma crise e cada um decide agir por si. 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No entanto, eu concordo que quanto mais coordenada e mais europeizada for a estrat\u00e9gia de sa\u00edda, melhor ser\u00e1 o impacto, dada a escala do problema.\u0022 Roteiro proposto pela Comiss\u00e3o Europeia O roteiro que serve de guia a ser adaptado por cada pa\u00eds , de acordo com a fase em que est\u00e1 no controlo da pandemia, deve ser aplicado para refor\u00e7ar a unidade do bloco, disse a presidente da Comissao Europeia, Ursula von der Leyen. \u0022Uma planifica\u00e7\u00e3o respons\u00e1vel no terreno, que estabele\u00e7a um justo equil\u00edbrio entre os interesses da prote\u00e7\u00e3o da sa\u00fade p\u00fablica e o funcionamento das nossas sociedades, exige uma base s\u00f3lida. Por esta raz\u00e3o, a Comiss\u00e3o elaborou um cat\u00e1logo de orienta\u00e7\u00f5es, crit\u00e9rios e medidas que proporcionam uma base para uma a\u00e7\u00e3o ponderada. A for\u00e7a da Europa reside no seu equil\u00edbrio social e econ\u00f3mico. Juntos, aprendemos uns com os outros e ajudamos a Uni\u00e3o Europeia a sair desta crise\u0022, explicou a l\u00b4ider, em confer\u00eancia de imprensa. A proposta aconselha a que sejam seguidos tr\u00eas princ\u00edpios para decidir que medidas de conten\u00e7\u00e3o devem ser anunciadas: Crit\u00e9rios epidemiol\u00f3gicos que revelem uma redu\u00e7\u00e3o e uma estabiliza\u00e7\u00e3o significativas da propaga\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a durante um per\u00edodo prolongado. Capacidades suficientes a n\u00edvel dos sistemas de sa\u00fade , por exemplo tendo em conta a taxa de ocupa\u00e7\u00e3o nas unidades de cuidados intensivos, a disponibilidade de profissionais de sa\u00fade e de material m\u00e9dico. Capacidades apropriadas de monitoriza\u00e7\u00e3o , incluindo capacidades de teste em grande escala para detetar e isolar rapidamente as pessoas infetadas, bem como capacidades de localiza\u00e7\u00e3o e rastreio. Solidariedade e estrat\u00e9gia de recupera\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica O executivo comunit\u00e1rio diz, ainda, que os governos devem ter um quadro comum de resposta baseado nas indica\u00e7\u00f5es da comunidade cient\u00edfica, numa desej\u00e1vel coordena\u00e7\u00e3o dos Estados-membros e no respeito pelo princ\u00edpio da solidariedade, por forma a evitar disrup\u00e7\u00f5es que tenham impactos negativos em pa\u00edses vizinhos ou criem uma segunda vaga de infe\u00e7\u00e3o. O documento d\u00e1 indica\u00e7\u00f5es sobre o regresso das atividades econ\u00f3micas e sociais \u00e0 normalidade e sobre o controlo de fronteiras. No final da apresenta\u00e7\u00e3o foi, ainda, prometido apresentar, em breve, uma nova proposta sobre o or\u00e7amento plurianual da Uni\u00e3o Europeia para 2021-2017 que ajudar\u00e1 a financiar a recupera\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica devido \u00e0 recess\u00e3o anunciada por v\u00e1rios organismos financeiros e econ\u00f3micos. \u0022Paralelamente ao levantamento gradual das medidas de confinamento, \u00e9 necess\u00e1rio planear a recupera\u00e7\u00e3o de forma estrat\u00e9gica, revitalizando a economia e regressando a uma trajet\u00f3ria de crescimento sustent\u00e1vel. Tal implica facilitar uma dupla transi\u00e7\u00e3o para uma sociedade mais ecol\u00f3gica e digital, bem como tirar todas as li\u00e7\u00f5es da atual crise no que se refere \u00e0 prepara\u00e7\u00e3o e \u00e0 resili\u00eancia da UE\u0022, pode ler-se no comunicado de imprensa. 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Bruxelas usa roteiro para recuperar coordenação da crise?

Bruxelas usa roteiro para recuperar coordenação da crise?
Direitos de autor John Thys/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De Isabel Marques da Silva
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Análise de três especialistas em política comunitária sobre a capacidade de coordenação das instituições da União Europeia da resposta à Covid-19, depois de ter apresentado um roteiro que pede o respeite pelo princípio da solidariedade.

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Itália, França, Reino Unido, Portugal e outros Estados-membros da União Europeia ainda vão prolongar o estado de emergência por algumas semanas, mas vários outros países do bloco (por exemplo, Áustria, Dinamarca, República Checa) já apresentaram programas calendarizados para fazerem uma gradual transição do confinamento para a normalidade.

A Comissão e o Conselho europeus apresentaram, esta quarta-feira, a sua proposta e item que não esperam que seja seguida à letra. Trata-se de um roteiro que serve de guia a ser adaptado por cada país, de acordo com a fase em que está no controlo da pandemia.

A euronews falou com três analistas sobre a dificuldade da União Europeia em trabalhar de forma coordenada e de como este roteiro pode ser usado pelas instituições para recuperarem algum controlo.

Responsabilidade dos Estados-membros ou das instituições da UE?

  • Fabrice Pothier, diretor de estratégia no centro de estudos Rasmussen Global: “Esta é uma questão de vida e de morte e questões dessa natureza ainda estão muito nas mãos dos Estados-membros. Acaba por se tornar uma luta entre políticos, chefes de Estado e chefes de governo, sobre como lidar de forma eficaz com um problema que está a atingir cada cidadão do seu país".

  •  Alberto Alemanno, professor de Direito da União Europeia no HEC Paris: “Até agora tem ficado claro que a Covid-19 se tornou uma história europeia porque diferentes respostas nacionais têm grandes impactos além-fronteiras, nos outros países. Portanto, a eficácia das respostas à Covid-19 a nível nacional tem sido enfraquecida pela falta de coordenação europeia".

  •  Matina Stevis-Gridneff, correspondente em Bruxelas do jornal norte-americano The New York Times: “Face a esta postura dos Estados-membros de decidirem sozinhos e de se voltarem para dentro, pergunto-me até que ponto podemos, realmente, atribuir a culpa à Comissão Europeia e aos mecanismo coletivos por esse fracasso na coordenação? No final das contas, a liderança política desta Comissão Europeia, que quer ser mais forte politicamente, deve avaliar o seu próprio mandato”.

Poderá haver uma evolução positiva na coordenação?

  • Alberto Alemanno, professor de Direito da União Europeia no HEC Paris: "Em ultima análise, podemos dizer que esta Comissão Europeia provou ser muito fraca. A capacidade de liderança com recurso ao poder de convocação que lhe é atribuído no tratado da União Europeia, para gerir mecanismos de emergência, não foi totalmente utilizada".

  • Matina Stevis-Gridneff, correspondente em Bruxelas do jornal norte-americano The New York Times: “Penso que é curioso observar que, de forma cíclica, aproximadamente a cada cinco anos, há uma crise e cada um decide agir por si. Há muita agitação, cada um aponta o dedo aos outros sobre de quem é a culpa, as coisas quase que se desmoronam, mas no último minuto evita-se esse desmoronamento porque a Comissão Europeia cola os pedaços até se voltar a tropeçar na próxima crise".

  • Fabrice Pothier, diretor de estratégia no centro de estudos Rasmussen Global: "Os líderes políticos também lutam pelo seu futuro e por serem bem avaliados. No entanto, eu concordo que quanto mais coordenada e mais europeizada for a estratégia de saída, melhor será o impacto, dada a escala do problema."

Roteiro proposto pela Comissão Europeia

O roteiro que serve de guia a ser adaptado por cada país, de acordo com a fase em que está no controlo da pandemia, deve ser aplicado para reforçar a unidade do bloco, disse a presidente da Comissao Europeia, Ursula von der Leyen.

"Uma planificação responsável no terreno, que estabeleça um justo equilíbrio entre os interesses da proteção da saúde pública e o funcionamento das nossas sociedades, exige uma base sólida. Por esta razão, a Comissão elaborou um catálogo de orientações, critérios e medidas que proporcionam uma base para uma ação ponderada. A força da Europa reside no seu equilíbrio social e económico. Juntos, aprendemos uns com os outros e ajudamos a União Europeia a sair desta crise", explicou a l´ider, em conferência de imprensa.

A proposta aconselha a que sejam seguidos três princípios para decidir que medidas de contenção devem ser anunciadas:

  • Critérios epidemiológicos que revelem uma redução e uma estabilização significativas da propagação da doença durante um período prolongado.
  • Capacidades suficientesa nível dos sistemas de saúde, por exemplo tendo em conta a taxa de ocupação nas unidades de cuidados intensivos, a disponibilidade de profissionais de saúde e de material médico.
  • Capacidades apropriadas de monitorização, incluindo capacidades de teste em grande escala para detetar e isolar rapidamente as pessoas infetadas, bem como capacidades de localização e rastreio.

Solidariedade e estratégia de recuperação económica

O executivo comunitário diz, ainda, que os governos devem ter um quadro comum de resposta baseado nas indicações da comunidade científica, numa desejável coordenação dos Estados-membros e no respeito pelo princípio da solidariedade, por forma a evitar disrupções que tenham impactos negativos em países vizinhos ou criem uma segunda vaga de infeção.

O documento dá indicações sobre o regresso das atividades económicas e sociais à normalidade e sobre o controlo de fronteiras.

No final da apresentação foi, ainda, prometido apresentar, em breve, uma nova proposta sobre o orçamento plurianual da União Europeia para 2021-2017 que ajudará a financiar a recuperação económica devido à recessão anunciada por vários organismos financeiros e económicos.

"Paralelamente ao levantamento gradual das medidas de confinamento, é necessário planear a recuperação de forma estratégica, revitalizando a economia e regressando a uma trajetória de crescimento sustentável. Tal implica facilitar uma dupla transição para uma sociedade mais ecológica e digital, bem como tirar todas as lições da atual crise no que se refere à preparação e à resiliência da UE", pode ler-se no comunicado de imprensa.

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