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Em causa estava a proibi\u00e7\u00e3o em Fran\u00e7a do servi\u00e7o UberPop, que usava motoristas sem licen\u00e7a, entretanto desativado nesse e noutros pa\u00edses. O TJUE, sedeado no Luxemburgo, classifica o Uber como servi\u00e7o de transporte e n\u00e3o de com\u00e9rcio eletr\u00f3nico, apesar de usar uma aplica\u00e7\u00e3o digital para obter os clientes.\u00a0 Isto significa que os Estados-membros podem criar novos regulamentos sem autoriza\u00e7\u00e3o pr\u00e9via da Comiss\u00e3o Europeia, algo exigido para pol\u00edticas que afetam a ind\u00fastria digital. \u0022H\u00e1 o risco dos reguladores nacionais n\u00e3o levarem em conta todas as regras de concorr\u00eancia e que sejam mais influenciados por determinados grupos de interesse econ\u00f3mico\u0022, alerta Adina Claici, especialista em concorr\u00eancia na consultora Copenhagen Economics. 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Uber recebe novo "golpe" da justiça europeia

Uber recebe novo "golpe" da justiça europeia
Direitos de autor REUTERS/Carlos Jasso/File Photo
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De Isabel Marques da Silva com Reuters, AFP
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A empresa Uber recebeu novo golpe por parte do Tribunal de Justiça da União Europeia, terça-feira, ao decidir que os governos podem proibir, e até apresentar queixa-crime, no caso de serviços de transporte de ageiros de tipo táxi que não respeitem o sistema de licenciamento nacional.

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A empresa norte-americana Uber recebeu novo "golpe" por parte do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), terça-feira, ao decidir que os governos podem proibir, e até apresentar queixa-crime, no caso de serviços de transporte de ageiros de tipo táxi que não respeitem o sistema de licenciamento nacional.

Em causa estava a proibição em França do serviço UberPop, que usava motoristas sem licença, entretanto desativado nesse e noutros países.

O TJUE, sedeado no Luxemburgo, classifica o Uber como serviço de transporte e não de comércio eletrónico, apesar de usar uma aplicação digital para obter os clientes. 

Isto significa que os Estados-membros podem criar novos regulamentos sem autorização prévia da Comissão Europeia, algo exigido para políticas que afetam a indústria digital.

"Há o risco dos reguladores nacionais não levarem em conta todas as regras de concorrência e que sejam mais influenciados por determinados grupos de interesse económico", alerta Adina Claici, especialista em concorrência na consultora Copenhagen Economics.

A especialista alude à pressão feita pelas empresas de táxi que acusam a empresa norte-americana de concorrência desleal desde que chegou à Europa em 2011, apesar da Uber já ter chegado a acordo com vários países sobre regras de licença, seguro e pagamento de impostos.

"Esta decisão do tribunal causa alarme entre as multinacionais de serviços pela Internet que até agora confiavam na Comissão Europeia para as proteger da intervenção legislativa dos Estados-membros que visa limitar as suas atividades", acrescenta Elena Cavallone, correspondente da euronews em Bruxelas.

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