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Ciberterrorismo: Há uma resposta europeia?

Ciberterrorismo: Há uma resposta europeia?
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Desde o ataque contra a estação de televisão sa TV5Monde que se fala de Ciberterrorismo. Os riscos são importantes? Há ou não uma resposta a

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Desde o ataque contra a estação de televisão sa TV5Monde que se fala de Ciberterrorismo. Os riscos são importantes? Há ou não uma resposta a nível europeu? Marta, Bruxelas.

O princípio intrínseco ao terrorismo é o de incutir medo ao adversário. Com a arma cibernética pode-se criar um grande sentimento de insegurança, porque se é capaz de criar grandes disfuncionamentos, uma vez que todos os organismos recorrem à informática: os transportes, os sistemas bancários ou os sistemas industriais. E até nas nossas vidas pessoais e profissionais é possível provocar disfuncionamentos enormes.

Os estados ainda estão reticentes em cooperar de forma intensiva, é por isso que em matéria de cibersegurança não há direito internacional, não existe ciberdefesa. Há apenas uma convenção do Conselho da Europa, de novembro de 2001, relativa à pedopornografia. Atualmente existem somente operações justapostas, ou seja, os estados cooperam no quadro da Europol ou da Interpol com os serviços de polícia. Mas não existe uma vontade real, além dos discursos políticos, de uma integração dos sistemas de resposta porque cada estado quer preservar a sua autonomia e a sua soberania no território digital onde pode golpear os seus adversários que podem, pontualmente, ser aliados políticos ou parceiros económicos, mas que no final são adversários e concorrentes na cena internacional. Nicolas Arpagian, perito em cibersegurança.

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