{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/green/2024/07/30/proliferacao-de-alforrecas-uma-ameaca-ou-oportunidade" }, "headline": "Prolifera\u00e7\u00e3o de alforrecas, uma amea\u00e7a ou oportunidade?", "description": "A professora Jamileh Javidpour explica como a prolifera\u00e7\u00e3o de alforrecas \u00e9 um problema a resolver. Mas estas gelatinosas tamb\u00e9m podem ser aproveitadas para benef\u00edcio humano.", "articleBody": "Num mundo onde a maioria das esp\u00e9cies marinhas luta para lidar com o aquecimento das \u00e1guas, a polui\u00e7\u00e3o e a sobrepesca, as alforrecas (tamb\u00e9m conhecidas como medusas) est\u00e3o a prosperar. Estas criaturas gelatinosas parecem estar a dominar os oceanos e, ao mesmo tempo, a causar estragos nos ecossistemas naturais e nas atividades humanas.Ent\u00e3o, como devemos responder a esta crescente invas\u00e3o de alforrecas? O programa Ocean entrevistou Jamileh Javidpour, professora de biologia na Universidade do Sul da Dinamarca, que investiga alforrecas h\u00e1 duas d\u00e9cadas e coordenou o projeto GoJelly, financiado pela Uni\u00e3o Europeia.\u201cAs alforrecas est\u00e3o a tornar-se um inc\u00f3modo em muitas \u00e1reas. Por exemplo, a taxa de picadas est\u00e1 a aumentar\u201d, explica Jamileh Javidpour. \u201cTemos de proteger infraestruturas nas zonas costeiras para evitar que as alforrecas entrem nas linhas de produ\u00e7\u00e3o.\u201dA professora diz que a prolifera\u00e7\u00e3o de alforrecas \u00e9 apenas um sintoma de um sistema alterado e, por isso, defende que \u00e9 preciso perceber a origem desse problema. Esta pode ser a eutrofiza\u00e7\u00e3o, a sobrepesca ou o aquecimento clim\u00e1tico.\u201cQuando houver orienta\u00e7\u00f5es sobre como nos podemos livrar delas, podemos utilizar essa quantidade de biomassa para algo ben\u00e9fico para n\u00f3s, que beneficia a sociedade\u201d, explica.Jamileh Javidpour d\u00e1 o exemplo do leste da \u00c1sia, onde h\u00e1 um grande interesse nas alforrecas enquanto alimento. Outra possibilidade \u00e9 a utiliza\u00e7\u00e3o das propriedades medicinais destas gelatinosas, que j\u00e1 provaram ter capacidades anti-inflamat\u00f3rias ou anticancer\u00edgenas.Mas a investigadora tamb\u00e9m alerta para os erros do ado, quando se come\u00e7ou a usar material biol\u00f3gico \u201csem cuidar da popula\u00e7\u00e3o\u201d.\u00a0 \u201cCaso contr\u00e1rio, vamos voltar a ter um problema do esgotamento de todo o ecossistema\u201d, remata.", "dateCreated": "2024-07-09T14:55:43+02:00", "dateModified": "2024-07-30T14:59:37+02:00", "datePublished": "2024-07-30T14:59:09+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F56%2F27%2F26%2F1440x810_cmsv2_46aeb250-16f2-59c5-9237-0f33815dd066-8562726.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "A professora Jamileh Javidpour explica como a prolifera\u00e7\u00e3o de alforrecas \u00e9 um problema a resolver. Mas estas gelatinosas tamb\u00e9m podem ser aproveitadas para benef\u00edcio humano.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F56%2F27%2F26%2F432x243_cmsv2_46aeb250-16f2-59c5-9237-0f33815dd066-8562726.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Loctier", "givenName": "Denis", "name": "Denis Loctier", "url": "/perfis/136", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@Loctier", "jobTitle": "Journaliste Producer", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Producers Magazine" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9ries" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

Proliferação de alforrecas, uma ameaça ou oportunidade?

Em parceria comthe European Commission
Proliferação de alforrecas, uma ameaça ou oportunidade?
Direitos de autor euronews
Direitos de autor euronews
De Denis Loctier
Publicado a
Partilhe esta notícia
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A professora Jamileh Javidpour explica como a proliferação de alforrecas é um problema a resolver. Mas estas gelatinosas também podem ser aproveitadas para benefício humano.

Num mundo onde a maioria das espécies marinhas luta para lidar com o aquecimento das águas, a poluição e a sobrepesca, as alforrecas (também conhecidas como medusas) estão a prosperar. Estas criaturas gelatinosas parecem estar a dominar os oceanos e, ao mesmo tempo, a causar estragos nos ecossistemas naturais e nas atividades humanas.

Então, como devemos responder a esta crescente invasão de alforrecas? O programa Ocean entrevistou Jamileh Javidpour, professora de biologia na Universidade do Sul da Dinamarca, que investiga alforrecas há duas décadas e coordenou o projeto GoJelly, financiado pela União Europeia.

“As alforrecas estão a tornar-se um incómodo em muitas áreas. Por exemplo, a taxa de picadas está a aumentar”, explica Jamileh Javidpour. “Temos de proteger infraestruturas nas zonas costeiras para evitar que as alforrecas entrem nas linhas de produção.”

A professora diz que a proliferação de alforrecas é apenas um sintoma de um sistema alterado e, por isso, defende que é preciso perceber a origem desse problema. Esta pode ser a eutrofização, a sobrepesca ou o aquecimento climático.

“Quando houver orientações sobre como nos podemos livrar delas, podemos utilizar essa quantidade de biomassa para algo benéfico para nós, que beneficia a sociedade”, explica.

Jamileh Javidpour dá o exemplo do leste da Ásia, onde há um grande interesse nas alforrecas enquanto alimento. Outra possibilidade é a utilização das propriedades medicinais destas gelatinosas, que já provaram ter capacidades anti-inflamatórias ou anticancerígenas.

Mas a investigadora também alerta para os erros do ado, quando se começou a usar material biológico “sem cuidar da população”.  “Caso contrário, vamos voltar a ter um problema do esgotamento de todo o ecossistema”, remata.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notícia