“The Phenom”, o filme do realizador Noah Buschel, conta-nos uma história que se a no mundo do basebol, mas não é de basebol que se trata.
“The Phenom”, o filme do realizador Noah Buschel, conta-nos uma história que se a no mundo do basebol, mas não é de basebol que se trata. Aqui as expectativas são subvertidas e somos conduzidos a descobrir as armadilhas psicológicas que ameaçam o personagem principal, um jovem atleta promissor interpretado por Johnny Simmons.
As sessões de terapia de um psicólogo pouco ortodoxo vão revelar que o pai abusivo do lançador de basebol é a fonte dos problemas que o paralisam.
“É muito sobre o sentido americano de realização, a obrigação de estar constantemente em forma. E todos os tipos de problemas que vêm com a obcessão de estar no topo da lista”, explica o ator Paul Giamatti, que encarna no filme a personagem do psicólogo.
O pai tóxico interpretado por Ethan Hawke ocupou um lugar central na vida do jovem basebolista e tem uma influência sísmica sobre a sua personalidade e desempenho atlético.
Hawke rendeu-se à qualidade do guião: “O que me trouxe a este filme foi a qualidade do guião. Noah é um excelente escritor. Lembro-me de ter percebido, assim que o li, que é um guião muito original, muito longe do comum.”
Paul Giamatti teve um o próximo com o mundo do basebol na sua família e diz que sempre o fascinou o lado psicológico do desempenho de um jovem atleta:
“Fascinou-me sempre a ideia de alguém que tem um talento desportivo fora do comum e que por alguma razão fica paralisado por bloqueios. O talento extraordinário destes tipos é fascinante”.
Em “The Phenom”, Ethan Hawke é um pai obcecado pela ambição de impor ao filho uma disciplina militar que lhe garanta o sucesso. Ao mesmo tempo, considera-se proprietário desse sucesso.
Uma aposta de Noah Buschel em mergulhos de profundidade, num estudo psicológico que explora as zonas ocultas e sombrias da ambição e do sucesso.