O Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Monetários pede a Emmanuel Macron que reduza o défice e que retire a França do procedimento por défice Excessivo, que pode levar à aplicação de…
O Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Monetários pede a Emmanuel Macron que reduza o défice e que retire a França do procedimento por défice Excessivo, que pode levar à aplicação de sanções.
Pierre Moscovici estima que o país tem de fazer um esforço mínimo para respeitar o critério dos 3% do PIB.
.
pierremoscovici</a> :"La peut et doit sortir de la procédure de déficits excessifs" <a href="https://twitter.com/hashtag/budget?src=hash">#budget</a> <a href="https://t.co/uhX2uT36H0">pic.twitter.com/uhX2uT36H0</a></p>— CommissionEuropéenne (
UE) 9 de maio de 2017
Bruxelas espera que Paris tenha um défice de 2,9% este ano e que suba para 3,1% em 2018.
No entanto, o défice situou-se nos 3,4% no ano ado e, de acordo com os dados do Ministério da Economia, no primeiro trimestre, e em termos homólogos, as contas agravaram-se em 7,6%. O défice ronda 29,6 mil milhões de euros
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, estima que a França gasta demasiado.
O novo presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu baixar a despesa em 60 mil milhões de euros nos próximos cinco anos, graças à supressão de 120 mil postos de trabalho na função pública.
A aplicação do programa de Macron vai depender dos resultados das legislativas de junho, mas o novo chefe de Estado beneficia de uma conjuntura económica mais favorável do que François Hollande.
O Banque de estima que a economia gaulesa acelere no segundo trimestre, graças ao desempenho do setor industrial. O PIB deverá crescer 0,5%, contra os 0,3% dos três primeiros meses do ano.