O crescimento de Marrocos a nível regional tornou-se num exemplo particularmente bem-sucedido e tornou este país num dos maiores investidores em África.
O modelo de crescimento económico de Marrocos no mercado africano tornou-se num dos exemplosmais bem-sucedidos do continente. Várias empresas marroquinas têm dado os muito sólidos nos setores da Energia e da Saúde. O Target foi até Casablanca conhecer algumas delas e osprojetos de desenvolvimentoque lideram em África.
Maroc Export reaches across borders & groups of society to help small businesses export https://t.co/MTA9c1XsItpic.twitter.com/BZ4bZ5vrHP
— ITC (@ITCnews) 2 juin 2016
A Fabrilec é uma empresa de infraestruturas e distribuição de energia elétrica, distinguida pelo Centro Marroquino de Exportações (Maroc Export) com o prémio Great Africa. Só no Burkina Faso, esta empresa instalou mais de 800 quilómetros de linhas de média tensão para levar eletricidade a 87 aldeias.
“Fazer negócios em África pode ser uma aventura. Nós temos um pouco mais de sorte, porque a nossa cultura é muito idêntica, ou seja, adaptamo-nos melhor do que os outros. Os nossos projetos de construção assentam na realização de estudos e na escolha de equipamentos. Recorremos frequentemente aos produtos marroquinos, sejam cabos, es, transformadores… Os produtos marroquinos são competitivos”, explica-nos Moustapha Mouchrek, diretor executivo da Fabrilec.
Les récompenses au #WTPO16 : Fabrilec nommé « Meilleur exportateur Marocain vers l’Afrique » https://t.co/uCf6pH2wt4
— ITC (@ITCnews) 16 décembre 2016
Não é a Energy Transfo que vai dizer o contrário. Há mais de meio século que esta empresa fabrica material elétrico diverso, trabalhando com todos os distribuidores de energia em Marrocos. A estratégia de exportação para o continente africano iniciou-se em 2010.
O seu CEO, Nouzha Taarji, afirma que “o setor elétrico marroquino tem conhecido um forte crescimento, o que permitiu o desenvolvimento da indústria. Há uma grande fatia da indústria marroquina que fabrica um vasto leque de equipamento elétrico. E isso faz com que os clientes africanos venham procurar fornecedores neste mercado, que se tornou global. Os clientes que nos visitam estão a projetar-se para o futuro. Dizem-nos muitas vezes que, se Marrocos conseguiu este desenvolvimento da sua indústria, porque não eles?”.
Outro setor crucial é o da Saúde. A exportação de produtos farmacêuticos marroquinos para o mercado africano aumentou significativamente. A Cooper Pharma é uma das mais antigas empresas farmacêuticas a nível nacional. Neste momento, prepara-se para abrir uma fábrica no Ruanda. Para além da estratégia económica, salienta-se o impacto social dos projetos levados a cabo.
“Não pode haver desenvolvimento social e económico se não se investir no setor da Saúde. As empresas farmacêuticas trabalham para este objetivo. E isso traduz-se na criação de emprego, na canalização de investimentos externos diretos, na disponibilização de medicamentos, na redução dos preços, no o a cuidados e na formação de pessoal qualificado, uma vez que a indústria farmacêutica tem de seguir as normas internacionais”, aponta o CEO, Aymen Cheikh Lahlou.