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Grécia: Governo mantém apoio popular

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As exigências de Bruxelas encontram uma grande oposição entre a população grega que recusa novas medidas de austeridade. Por isso o governo mantém um

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As exigências de Bruxelas encontram uma grande oposição entre a população grega que recusa novas medidas de austeridade. Por isso o governo mantém um apoio enorme apesar de o país estar à beira da bancarrota.

“Uma família grega normal perdeu mais de 40 por cento do seu rendimento durante a crise. Algumas perderam muito mais do que isso. Não há governo ou partido que consiga agora convencer-nos que mais medidas de austeridade podem ser a solução para os nossos problemas” – explica Napoleon Maravegias, professor de economia.

Uma das medidas exigidas por Bruxelas que podem ter um maior impacto é a subida da taxa do IVA da eletricidade, de 13 para 23 por cento. O governo grego pretende ir na direção contrária. “Uma taxa de 23 por cento para a eletricidade vai criar um efeito dominó e fazer subir os preços de quase todos os bens. Políticas como esta não fazem sentido” – exclama um transeunte.

Os credores pretendem que Atenas corte nas pensões de reforma. Mas 60 por cento dos pensionistas recebem, no máximo, 700 euros mensais. O governo não quer ceder neste ponto. Uma pensionista alerta: “Eu já sofri muitos cortes na minha pensão. Agora basta, já não sobra nada para cortar.”

O braço de ferro continua em Bruxelas. A hora da verdade aproxima-se. Sem dinheiro até ao final do mês, Atenas entra em incumprimento. Resta saber quem vai ceder primeiro. A posição grega é clara, como refere o correspondente da euronews em Atenas, Stamatis Giannisis: “O primeiro-ministro Alexis Tsipras e o governo da esquerda radical evocam que a Grécia está a viver uma crise humanitária para recusar mais medidas de austeridade e alegam que as exigências dos credores vão destruir ainda mais a economia do país.”

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