O saneamento do bambu. Este sistema de tratamento de águas residuais foi idealizado por uma PME do sul de França especializada em “eco-estações” de purificação.
O bambu atua como um verdadeiro filtro sem emitir odores ou lama durante o processo de limpeza. Além disso pode ser reciclado depois de cortado. O desafio agora a por industrializar o sistema, como explica a diretora-geral da Phytorem, Veronique Arfi: “Aproveitámos esta ocasião para poder aceder ao mercado e industrializar o nosso sistema de saneamento. Uma oportunidade para nos apresentarmos aos nossos futuros clientes.”
Com o intuito de internacionalizar este projeto denominado “Briter Water”, a empresa associou-se a mais três PME europeias e a um conhecido grupo agroalimentar.
O consórcio submeteu o projeto à Agência Europeia para a Competitividade e Inovação, que depois de um exame exaustivo atribuiu uma subvenção equivalente a metade dos 700 mil euros necessários para o arranque desta estação piloto.
“Investimos cerca de 300 mil euros para a concretização do projeto, para que seja mais do que uma estação piloto, porque queremos que possa ser explorado a nível industrial. É isso que procuramos”, explica Romain Sadak, coordenador de segurança e ambiente na empresa Refresco.
Desde o arranque do projeto, em 2009, Véronique Arfi instalou este inovador sistema de saneamento em dois complexos industriais ses. Nesta fase estão já em marcha outros projetos a nível internacional: “O Britter Water funciona como uma vitrina que nos permite procurar parceiros a nível internacional. Podemos dizer-lhes: Vejam o que desenvolvemos com esta tecnologia. Vejam o que somos capazes de fazer e exportar. Procuramos sócios para desenvolver projetos fora das nossas fronteiras.”
A empresa acaba de ver nascer duas filiais numa “t-venture” na ilha sa da Reunião e na Maurícia. Israel analisa o desenvolvimento de projetos idênticos.