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Noboa reeleito presidente do Equador

Apoiantes do presidente Daniel Noboa celebram os primeiros resultados, em Quito, no Equador, 13 de abril de 2025
Apoiantes do presidente Daniel Noboa celebram os primeiros resultados, em Quito, no Equador, 13 de abril de 2025 Direitos de autor AP Photo/Carlos Noriega
Direitos de autor AP Photo/Carlos Noriega
De Sertac Aktan com AP
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O político conservador, cuja campanha se centrou na luta contra o crime e na revitalização da economia, obteve cerca de 56% dos votos no domingo. Mas a rival, Luisa González, exigiu uma recontagem dos votos.

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Os equatorianos reelegeram o presidente Daniel Noboa, de direita, num momento em que o país continua a enfrentar elevados níveis de violência relacionada com o tráfico de droga.

Com 92% dos votos contados, o atual presidente, de 37 anos, vence a principal adversária, a advogada Luisa González, de esquerda, por 55,8% contra 44% dos votos.

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Diana Atamaint, disse que os resultados mostram uma "tendência irreversível" a favor de Noboa.

No entanto, González, cujo projeto político está ligado ao ex-presidente Rafael Correa, recusou-se a aceitar o resultado das eleições de domingo.

"Vamos exigir uma recontagem", disse González aos apoiantes em Quito.

Noboa, que assumiu a presidência em novembro de 2023 após eleições antecipadas, criticou González por pôr em causa o resultado.

"Acho embaraçoso que, com uma diferença de 11 ou 12 pontos, eles venham questionar a vontade dos equatorianos", disse Noboa.

"Os equatorianos já se pronunciaram, agora temos de começar a trabalhar", acrescentou.

As eleições de domingo aconteceram depois de uma votação apertada na primeira volta, em fevereiro, que Noboa venceu por menos de 17.000 votos.

Tanto a campanha de Noboa como a de González centraram-se no combate ao recente aumento da violência no país, que está ligado ao tráfico de cocaína proveniente dos vizinhos Colômbia e Peru.

Os dois candidatos prometeram políticas duras contra o crime, melhor equipamento para as forças policiais e o recurso à ajuda internacional para combater cartéis de droga e grupos criminosos.

Noboa, que é herdeiro de uma fortuna construída com base no comércio de banana, declarou o Equador como estando em estado de "conflito armado interno", em janeiro de 2024, o que lhe permite enviar milhares de soldados para as ruas para combater os gangues e fazer acusações de terrorismo por alegadas ligações a grupos de crime organizado.

Os opositores têm-no criticado pelo que consideram ser uma série de medidas autoritárias.

Durante o primeiro mandato de Noboa, a taxa de homicídios do Equador desceu de 46,18 por 100 000 habitantes em 2023 para 38,76 por 100.000 habitantes em 2024. Mas, apesar da queda, a taxa permaneceu muito mais alta do que os 6,85 homicídios por 100.000 pessoas observados em 2019.

A derrota de González marca a terceira vez consecutiva que o partido de Rafael Correa, o presidente mais influente do país neste século, não consegue regressar à presidência.

Os observadores eleitorais da Organização dos Estados Americanos e da União Europeia acompanharam a votação, mas ainda não divulgaram qualquer relatório.

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