Milhares de manifestantes de grupos feministas e LGBTQ+ marcharam na Argentina no sábado para denunciar os comentários polémicos feitos pelo presidente Javier Milei.
Em 23 de janeiro, no Fórum Económico Mundial em Davos, Milei descreveu o feminismo, a diversidade e a inclusão como "cancros a erradicar", acusando estes movimentos de justificarem a expansão abusiva do Estado.
Milei também criticou as leis sobre o feminicídio, que considera uma "distorção da igualdade" ao impor penas mais severas em função do género.
Conhecido pelas suas opiniões misóginas, Milei aboliu o Ministério da Mulher e lançou um "plano motosserra" para liberalizar a economia e reduzir os direitos dos trabalhadores. A sua "lei omnibus" estabelece o estado de emergência, restringindo os direitos das mulheres e das pessoas LGBTQ+. As alterações incluem a eliminação de termos como "pessoas grávidas" e "identidade de género" e a reintrodução de conceitos discriminatórios.