Os cinco opositores venezuelanos estão refugiados na embaixada argentina em Caracas desde março.
Após o seu discurso no Fórum Económico de Davos, na Suíça, o presidente da Argentina, Javier Milei, disse que o seu país vai "continuar a trabalhar arduamente" para garantir que os cinco venezuelanos que ainda estão detidos na embaixada argentina em Caracas possam sair à rua.
"Vamos continuar a trabalhar arduamente para que sejam libertados e para que este regime socialista opressivo, como todos os regimes socialistas, os liberte", disse Milei em resposta a uma pergunta da Euronews, à saída do seu discurso em Davos.
Trata-se de cinco políticos, Magalli Meda, Omar González, Claudia Macero, Pedro Urruchurtu e Humberto Villalobos, que participaram na campanha do candidato eleitoral da oposição Edmundo González. Fazem também parte do partido político Vente Venezuela, sob a direção de María Corina Machado.
Milei apelou ao "regime socialista opressivo" de Nicolás Maduro para que liberte os políticos. Eles são acusados de conspiração e traição, razão pela qual pediram asilo político na embaixada argentina.
Em dezembro ado, um sexto opositor, Fernando Martínez Mottola, abandonou o edifício da embaixada argentina. Segundo a agência 'Efe', 13 países solicitaram salvos-condutos para que os restantes requerentes de asilo possam sair da Venezuela em segurança.
Desde as últimas eleições na Venezuela, no final de julho, Caracas e Buenos Aires romperam relações devido às dúvidas suscitadas pelos resultados eleitorais. O governo de Milei considerou "fraudulenta" a vitória de Nicolás Maduro.