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Transnístria poderá receber gás russo através da Turquia, avança a imprensa de Moscovo

O gás era fornecido à Transnístria através da Ucrânia e da Moldova
O gás era fornecido à Transnístria através da Ucrânia e da Moldova Direitos de autor Aurel Obreja/AP Photo
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De Euronews
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Uma empresa intermediária cipriota reservou o Turkish Stream a partir de 1 de fevereiro, segundo o Kommersant. As capacidades contratadas coincidem com as necessidades da república não reconhecida.

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A Rússia poderá vir a fornecer gás à Transnístria através da Turquia, segundo escreve o jornal russo Kommersant.

No dia 20 de janeiro, a empresa cipriota Ozbor Enterprises reservou 3,1 milhões de metros cúbicos por dia da capacidade do gasoduto Turkish Stream, o que corresponde às necessidades estimadas da república não reconhecida. Em causa está a porção do gasoduto que vai até ao ponto “Strandzha-2”, na fronteira entre a Turquia e a Bulgária, segundo dados da plataforma de negociação RBP.

Da Turquia, o gás pode seguir para norte através do gasoduto Trans-Balcãs - via Bulgária e Roménia - até à Moldova. Mas algumas secções deste gasoduto ainda não foram reservadas.

Os fornecimentos poderão começar já em 1 de fevereiro, segundo a informação veiculada pelo jornal. De acordo com os interlocutores citados, as partes estão agora a estudar a possibilidade de uma disponibilização de gás até abril.

O montante total da ajuda financeira de Moscovo a Tiraspol poderá ascender, contas feitas, a 160 milhões de dólares.

O gás russo deixou de chegar à Transnístria a 1 de janeiro, depois de a empresa Naftogaz, da Ucrânia, se ter recusado a prolongar o contrato de transporte de gás com a Gazprom, da Rússia. Em consequência, a república não reconhecida começou a registar apagões, o aquecimento central e a água quente foram cortados e as empresas deixaram de funcionar.

Nos últimos dois anos, a Gazprom tem fornecido gás à Moldova através da Ucrânia, que, por sua vez, tem enviado combustível para a região separatista a um ritmo de cerca de 5,7 milhões de metros cúbicos por dia. Estes volumes eram suficientes para o seu próprio consumo e para gerar eletricidade para a Moldova. Desde 1 de janeiro, Chisinau tem vindo a comprar eletricidade à Roménia.

A Gazprom, da Rússia, alega também que a empresa MoldovaGaz lhe deve cerca de 709 milhões de dólares. No entanto, a Moldova não reconhece esta dívida.

A 15 de janeiro, após conversações em Moscovo, o dirigente da Transnístria, Vadim Krasnikov, afirmou que a Rússia estava disposta a fornecer gás à república não reconhecida a título de “ajuda humanitária”, mas não deu pormenores sobre os possíveis abastecimentos.

Outra opção consistia em a Rússia comprar gás no mercado europeu, a pronto pagamento, através do intermediário Natural Gaz D.S. No entanto, a Moldova rejeitou-a, afirmando que tais fornecimentos violariam as sanções da UE contra a Rússia e que só a MoldovaGaz tem o direito de fornecer este combustível à Transnístria.

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