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Ucrânia denuncia "ataque em massa" a estruturas energéticas

Ucrânia denuncia "ataque em massa" a estruturas elétricas
Ucrânia denuncia "ataque em massa" a estruturas elétricas Direitos de autor AP/Russian Defense Ministry Press Service
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A Ucrânia denunciou esta madrugada um "ataque em massa" a infraestruturas energéticas. As autoridades ucranianas decidaram proceder a cortes de energia de emergência.

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A Rússia realizou um ataque maciço com mísseis e drones contra as infraestruturas energéticas da Ucrânia, segundo informaram as autoridades ucraianas, numa altura em que aumentam os receios sobre as intenções de Moscovo de devastar a capacidade de produção de energia do país antes do inverno.

“As infraestruturas energéticas são mais uma vez alvo de um ataque maciço do inimigo”, afirmou o Ministro da Energia ucraniano, German Galushchenko, no Facebook.

Знову енергетика під масованим ударом ворога.Атаки на енергообʼкти відбуваються по всій Україні.Оператор системи...

Posted by Герман Галущенко on Wednesday, November 27, 2024

“Ataques a instalações de energia estão a acontecer por toda a Ucrânia”, afirmou Galushchenko, acrescentando que estão a ser implementados cortes de energia de emergência em todo o país.

Foram registadas explosões em Kiev, Kharkiv, Rivne, Khmelnytskyi, Lutsk e muitas outras cidades da Ucrânia central e ocidental.

O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andrii Yermak, afirmou num post do Telegram que a Rússia tinha armazenado mísseis para atacar as infra-estruturas ucranianas e travar uma guerra contra os civis durante a estação fria. “Foram ajudados pelos seus aliados loucos, incluindo a Coreia do Norte”, escreveu.

Mais de 280 000 famílias da região de Rivne, no noroeste do país, estão atualmente sem eletricidade devido ao ataque, afirmou o chefe da região, Oleksandr Koval. Há também interrupções no abastecimento de água nas zonas afetadas. Algumas escolas da cidade de Rivne receberam instruções para estudar à distância na quinta-feira.

Zelenskyy apela a uma maior pressão sobre a Rússia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, apelou a uma maior pressão sobre a Rússia, afirmando que esta deve “sentir o que é a guerra”.

No seu discurso noturno de quarta-feira, Zelenskyy afirmou que os recentes ataques de longo alcance a instalações militares russas foram eficazes. No entanto, sublinhou que “a pressão sobre a Rússia deve ser mantida e aumentada a diferentes níveis”.

O ministro da Defesa Rustem Umerov, atualmente em visita à Coreia do Sul, está a discutir com os líderes sul-coreanos as preocupações sobre a possível colaboração da Rússia com a Coreia do Norte na sua guerra contra a Ucrânia.

Entretanto, a istração Biden está a instar a Ucrânia a aumentar o seu exército, recrutando mais tropas e alterando as suas leis para permitir o recrutamento a partir dos 18 anos, em vez dos 25.

Um alto funcionário dos EUA, falando sob anonimato, disse na quarta-feira que a Ucrânia precisa de mais soldados para enfrentar o maior exército da Rússia, à medida que a guerra se aproxima do seu terceiro ano. O funcionário alertou para o facto de a Ucrânia não estar a recrutar ou a treinar tropas suficientes para substituir as que se perderam em combate e, ao mesmo tempo, acompanhar a expansão das forças russas.

A invasão da Ucrânia pela Rússia foi também discutida numa cimeira na Suécia, na quarta-feira, em que participaram os líderes dos países nórdicos e bálticos, assim como o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.

Durante a reunião em Harpsund, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, anunciou que os líderes se comprometeram a aumentar o apoio à Ucrânia, incluindo o fornecimento de mais munições.

“Temos um vizinho em dificuldades e temos de o ajudar. Os nossos países são os maiores contribuintes per capita para a Ucrânia”, afirmou Kristersson.

Donald Tusk propôs a criação de uma “polícia marítima” no Mar Báltico para reforçar a segurança regional, uma sugestão que disse ter sido bem recebida pelos outros líderes.

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