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EUA reconhecem candidato da oposição venezuelana como presidente eleito

Edmundo González, líder da oposição venezuelana, acena a apoiantes na Puerta del Sol, no centro de Madrid.
Edmundo González, líder da oposição venezuelana, acena a apoiantes na Puerta del Sol, no centro de Madrid. Direitos de autor Bernat Armangue/AP
Direitos de autor Bernat Armangue/AP
De Euronews com AP
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istração do presidente Joe Biden tinha anteriormente afirmado que González tinha obtido o maior número de votos nas disputadas eleições de 28 de julho, mas não o tinha reconhecido como presidente eleito.

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O governo dos Estados Unidos reconheceu o candidato da oposição venezuelana Edmundo González como o "presidente eleito" do país sul-americano, meses depois de o presidente Nicolas Maduro ter afirmado ter vencido as disputadas eleições de julho.

Numa publicação no X, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, exigiu "respeito pela vontade" dos eleitores venezuelanos.

A istração do presidente dos EUA, Joe Biden, tinha anteriormente afirmado que González tinha obtido o maior número de votos nas disputadas eleições de 28 de julho, mas não o reconheceu como presidente eleito.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, que é composto por partidários de Maduro, declarou Maduro vencedor das eleições horas depois do encerramento das urnas. Ao contrário de eleições presidenciais anteriores, as autoridades eleitorais não forneceram contagens detalhadas dos votos.

Mas a coligação da oposição recolheu os boletins de 80% das urnas eletrónicas do país e colocou-os online. González e a líder da oposição, Maria Corina Machado, disseram que os registos de votação mostram que o antigo diplomata ganhou as eleições com o dobro dos votos de Maduro.

"Apreciamos profundamente o reconhecimento da vontade soberana de todos os venezuelanos", escreveu González numa publicação no X logo após a declaração de Blinken na terça-feira. "Este gesto honra o desejo de mudança do nosso povo e o feito cívico que realizámos juntos a 28 de julho".

Apoiantes de Edmundo González participam num protesto em Madrid, Espanha.
Apoiantes de Edmundo González participam num protesto em Madrid, Espanha.Andrea Comas/AP

González deixou a Venezuela para se exilar em Espanha depois de ter sido emitido um mandado de captura relacionado com uma investigação sobre a publicação dos boletins de voto.

No início da semana, o presidente colombiano Gustavo Petro, que mantém relações amistosas com Maduro, voltou atrás no apoio às eleições de julho, chamando a votação de "erro".

Petro falava numa entrevista ao canal de notícias brasileiro Globo News, que divulgou trechos online que o gabinete de Petro partilhou na terça-feira nas redes sociais.

Petro disse ao canal de notícias na segunda-feira, enquanto visitava o Brasil para a cimeira do G20, que inicialmente era a favor das eleições na Venezuela, mas que mais tarde decidiu que a votação não foi "livre".

"Acho que as eleições foram um erro", disse Petro.

O próximo mandato presidencial da Venezuela começa a 10 de janeiro de 2025.

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