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Milhares protestam em Paris antes do jogo de futebol entre França e Israel

Milhares participam numa manifestação contra a gala “Israel é para sempre”, organizada por figuras franco-israelitas de extrema-direita, em Paris, 13 de novembro de 2024
Milhares participam numa manifestação contra a gala “Israel é para sempre”, organizada por figuras franco-israelitas de extrema-direita, em Paris, 13 de novembro de 2024 Direitos de autor Louise Delmotte/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Louise Delmotte/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Sophia Khatsenkova
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A manifestação foi também organizada para denunciar uma gala muito controversa, que aconteceu na quarta-feira à noite, pela extrema-direita israelita em Paris.

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Na noite de quarta-feira, em Paris, surgiram protestos contra uma gala controversa organizada pela extrema-direita israelita. O evento, realizado num local secreto, tinha como objetivo angariar fundos para Israel.

O encontro contava com a presença de convidados como o ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, conhecido pelas suas posições extremistas sobre Gaza, que acabou por cancelar a sua viagem a Paris à última hora.

No ado, Smotrich defendeu a anexação dos colonatos da Cisjordânia e afirmou que o primeiro primeiro-ministro de Israel deveria ter “terminado o trabalho” e expulsado todos os árabes do país aquando da sua fundação.

As tensões estão ao rubro, uma vez que a gala se realizou coincidentemente na véspera de um jogo de futebol entre Israel e França, marcado para quinta-feira à noite, em Paris.

A manifestação de quarta-feira foi organizada por vários grupos pró-palestinianos e pelo partido de extrema-esquerda França Indomável (LFI).

“Viemos aqui na sequência da gala organizada por 'Israel is Forever'. Chamar-lhe-ia 'Israel Horror' porque convidaram pessoas que fizeram comentários que incitam ao ódio racial e, para além disso, que desumanizam, ou seja, concretamente, que comparam os palestinianos a animais”, disse Salim, um ativista do BDS, um movimento que promove boicotes, desinvestimentos e sanções económicas contra Israel.

As autoridades sas recusaram-se a cancelar o evento, alegando que “não representava uma ameaça grave para a ordem pública”, o que enfureceu ainda mais os manifestantes e alguns políticos de esquerda, como Thomas Portes, deputado da França Indomável, que apelou ao cancelamento do evento.

“Estamos muito zangados, porque temos pessoas que, mais uma vez, aqui no conforto de um salão de baile dourado, vão angariar dinheiro para financiar o exército israelita, que depois vai massacrar crianças na Palestina. Isto é absolutamente inaceitável”, disse à Euronews.

Embora o protesto tenha sido relativamente pacífico, algumas lojas, como a McDonald's e uma mercearia Carrefour, foram vandalizadas.

Está prevista uma nova manifestação a favor da Palestina, na quinta-feira, antes do pontapé de saída.

Simultaneamente, o Betar, um ramo do Likud, o partido nacionalista de extrema-direita no poder em Israel, anunciou que também estaria presente nas imediações do estádio. Há quem receie que o jogo possa dar origem a grandes confrontos.

“Só de ver a quantidade de polícias para o jogo de amanhã, assusta-me um pouco”, disse Benjamin-Ange, ativista da organização judaica de esquerda Tsedek.

No total, 4.000 polícias serão mobilizados para o jogo de futebol de quinta-feira à noite, em Paris. É o equivalente a um polícia por cada cinco espetadores, um número muito pouco habitual para um evento desportivo deste tipo.

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