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Legislativas em França: extrema-direita pode chegar à maioria absoluta

Marine Le Pen (à esquerda) e Jordan Bardella (à direita) do Rassemblement National, partido francês de extrema-direita
Marine Le Pen (à esquerda) e Jordan Bardella (à direita) do Rassemblement National, partido francês de extrema-direita Direitos de autor Thomas Padilla/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Últimas sondagens indicam que o Rassemblement National pode ter entre 260 e 295 lugares, sendo necessários 289 para atingir a maioria absoluta. Nova Frente Popular, coligação de esquerda, deverá ser a segunda força mais votada. Partido do presidente Macron ficará em terceiro.

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De acordo com as últimas sondagens, a extrema-direita de Jordan Bardella e Marine Le Pen poderá vir a obter a maioria absoluta na primeira volta das eleições legislativas sas que se realizam no próximo domingo.

As sondagens sugerem que o Rassemblement National (RN), reforçado pelo bloco de dissidentes liderados por Eric Ciotti dos Republicanos, poderá atingir os 36%, seguido da Nova Frente Popular, coligação de esquerda que envolve socialistas, comunistas ecologistas e o França Insubmissa, que pode chegar aos 29% no melhor cenário.

O partido liberal do presidente Emmanuel Macron surge em terceiro lugar, conseguindo granjear entre 19,5 e 21% dos votos dos ses.

Intenções de voto na primeira volta das eleições legislativas sas (Ifop-Fiducial)
Intenções de voto na primeira volta das eleições legislativas sas (Ifop-Fiducial)Captura de ecrã

Os ses estão entre uma possível maioria absoluta de extrema-direita ou a ausência de uma maioria clara, o que gera uma maior instabilidade política.

Para alcançar a maioria absoluta, os partidos precisam de ter, no mínimo, 289 lugares.

O RN poderá ter entre 260 e 295 lugares, aparecendo depois a Nova Frente Popular, que alcança entre 155 e 175 assentos.

O campo presidencial oscila entre os 85 e os 105 mandatos, enquanto a direita, concentrada nos Republicanos, deverá obter entre 30 a 40 lugares.

Projeção da distribuição de lugares no Parlamento francês (Elabe)
Projeção da distribuição de lugares no Parlamento francês (Elabe) Captura de ecrã

"Os nossos compatriotas têm a sensação de que o Estado já não faz cumprir as suas leis, que o Estado é fraco com os fortes e forte com os fracos", afirma Jordan Bardella, líder do RN.

A extrema-direita tem vindo a alavancar a sua crescente popularidade com base no sentimento de insegurança dos ses. As forças políticas estão profundamente polarizadas e poderá ser difícil encontrar qualquer forma de cooperação parlamentar. Os liberais do partido presidencial no poder parecem estar a apaziguar o tom do debate político.

"Também me propus a este objetivo. Que consigamos ter uma democracia, uma Assembleia Nacional - que seja talvez mais viva, menos brutal. Será bom, penso eu, para o debate público e para os ses", salientou Gabriel Attal, primeiro-ministro francês.

As perspectivas de instabilidade, de angústia social e de motins estão a motivar os ses a irem votar. De acordo com as sondagens, a afluência às urnas será maior do que no ado.

O líder socialista procura uma figura moderada como potencial primeiro-ministro.

"Ele ou ela [o candidato a primeiro-ministro] será aquele que permitirá a união de toda a esquerda e dos ambientalistas. Porque precisamos, primeiro, de reunir esta maioria e, depois, de reunir os ses", destaca Olivier Faure, da Nova Frente Popular.

O presidente francês Emmanuel Macron, liberal, terá de liderar o país em coabitação com um primeiro-ministro de extrema-direita ou com alguém do centro-esquerda.

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